Lula faz reuniões para começar a montar base de apoio no Congresso

1 de 1 Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — Foto: Nelson Almeida/AFP

Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — Foto: Nelson Almeida/AFP

O presidente eleito Lula (PT) já começou a montar a futura base aliada no Congresso Nacional. A reunião do conselho político ampliado, agendada para esta terça-feira (1º), já será um passo nesta direção.

Segundo coordenadores da campanha, a reunião contará com a participação de líderes políticos que integraram a campanha no segundo turno, como a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e a deputada eleita Marina Silva (Rede-SP).

O mais importante, segundo a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, é que Lula já vai formalizar um convite para o MDB integrar oficialmente a frente ampla. As conversas já foram feitas com o presidente da legenda, Baleia Rossi, e ele pode participar da reunião de hoje do conselho político.

Além disso, Lula vai procurar oficialmente também o presidente do PSD, Gilberto Kassab, que já parabenizou oficialmente o petista pela vitória. A entrada do PSD na frente ampla já está certa, só falta oficializar.

Serão chamados, ainda, o PSDB, o Cidadania e o União Brasil. Os três partidos vão ser procurados pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

O objetivo é já ir construindo uma base de apoio no Congresso desde já para enfrentar temas de interesse de Lula que serão votados ainda neste ano, como, por exemplo, o Orçamento da União de 2023.

Na reunião do conselho político, Lula e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin vão definir também conversas para reconstrução dos laços institucionais, com o Supremo Tribunal Federal e o Legislativo.

Um dos coordenadores da campanha, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) avalia que a frente ampla que está sendo montada vai garantir a governabilidade, evitando, principalmente, neste final de ano, que medidas que possam prejudicar o futuro governo Lula sejam aprovadas.

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