A Bolsonaro, ministros do STF ressaltam Constituição, descartam revanchismo e reforçam combate às fakenews

Ministros em sessão do STF em comemoração aos 34 anos da Constituição. — Foto: Nelson Jr./SCO/STF 1 de 1 Ministros em sessão do STF em comemoração aos 34 anos da Constituição. — Foto: Nelson Jr./SCO/STF

Ministros em sessão do STF em comemoração aos 34 anos da Constituição. — Foto: Nelson Jr./SCO/STF

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que receberam o presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta terça-feira (1º) ressaltaram, diversas vezes, que o STF se guia pela Constituição, não faz política partidária e tampouco pratica qualquer tipo de revanchismo.

A conversa, segundo relato de ministros ouvidos pelo💥️ blog, ocorreu em tom informal e institucional, sem nenhum "tipo de animosidade ou conflito".

Presente ao encontro, a ministra Rosa Weber lembrou a Bolsonaro que, quando ele foi diplomado na Presidência da República pelo TSE, ela o presentou com uma Constituição, que ele disse que respeitaria.

No encontro, Bolsonaro reiterou o que repete sempre em seus discursos: que sempre jogou "dentro das quatro linhas" da Constituição.

Os ministros comentaram também o pronunciamento no Palácio da Alvorada do presidente, hoje mais cedo. Eles agradeceram a fala de Bolsonaro, pois entenderam que ele desautorizou os apoiadores que paralisam rodovias em manifestações antidemocráticas.

Sobre política, ministros falaram sobre a necessidade do ambiente político ser mais civilizado, que entendem existir uma disputa, mas que é preciso que se tenha limites –e não estimular discriminações.

Na mesma linha, para ressaltar que o STF não era um partido de oposição --diferentemente do que Bolsonaro fez parecer em diversos momentos de seu governo– ministros elogiaram o combate às fake news pelo TSE e da necessidade de se aprimorar esse controle na disseminação de conteúdo fraudulento para o futuro. E que ele, Bolsonaro, havia sido beneficiário desse tipo de atuação de combate às fake news --como no caso em que o TSE proibiu o PT de associar o caso das meninas venezuelanas à pedofilia.

Sobre futuro, Bolsonaro contou aos ministros que irá trabalhar no PL – partido ao qual é filiado e comandado por Valdemar Costa Neto.

Nas palavras de um ministro, o encontro foi importante pois demonstra um "reconhecimento da institucionalidade" e mais uma chance de o STF deixar claro que a Corte é adepta do Estado de Direito – e nada mais.

Em tom descontraído, Bolsonaro aproveitou o encontro para perguntar se seus indicados ao STF, André Mendonça e Kassio Nunes Marques- a quem chamou, segundo presentes, de "seus meninos" – estavam indo bem no desempenho da Corte. Diante da resposta positiva, houve risos simpáticos dos presentes, segundo relatos obtidos pelo blog.

O encontro se deu quase todo em tom de diálogo pacífico – a única "animosidade" do encontro ficou por conta de uma brincadeira antiga de Bolsonaro com Alexandre de Moraes, citando a rivalidade entre Corinthians (time do ministro) e do Palmeiras (time do presidente).

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