Artista usa inteligência artificial para imaginar como seria Henry Borel adolescente

Arte de Hidreley com foto de Henry Borel — Foto: Reprodução

O artista visual 💥️Hidreley postou nesta quinta-feira (3) uma simulação de como Henry Borel seria adolescente.

💥️Hidreley Leli Dião mantém o projeto ‘Para não esquecer’, em que projeta o passar dos anos de vítimas da violência.

“E se Henry Borel, morto aos 4 anos de idade, tivesse tido a oportunidade de crescer e se tornar um adolescente?”, postou.

O artista também humaniza personagens de desenhos animados e nomes históricos e recria o envelhecimento de celebridades sem plásticas.

Esta semana, a juíza 💥️Elizabeth Louro, do 2º Tribunal do Júri, decidiu que Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, e o vereador cassado Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, vão ser julgados pelo assassinato do garoto por um júri popular – formado por sete pessoas do povo que vão compor o Conselho de Sentença.

Henry foi morto no apartamento onde morava com a mãe e o então padrasto na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, no dia 8 de março de 2023, em decorrência de uma hemorragia interna por laceração hepática por ação contundente, segundo laudo da necropsia do Instituto Médico Legal (IML). Exames apontaram ainda 23 lesões no corpo do menino.

Na decisão, a juíza também manteve a prisão preventiva de Jairinho e o direito de Monique aguardar o julgamento em liberdade. A professora também chegou a ser presa, mas está solta desde agosto.

Hidreley Leli Dião tem conquistado seguidores e muitos cliques, ganhando destaque internacional, depois de começar a dar um rosto humano a personagens com suas recriações digitais.

O artista decidiu não ficar apenas na imaginação e "deu vida" a personagens da história e de desenhos animados utilizando softwares e inteligência artificial.

Ao g1, Hidreley contou que também é colaborador de uma revista digital há quase 5 anos. Por isso, a rotina é voltada para descobrir novas narrativas e relatá-las aos leitores.

Entre essas histórias, está a de artistas que descobriram na inteligência artificial uma forma de trazer um “novo olhar” para pinturas antigas e estátuas, com traços realistas. Com o trabalho desses criadores, Hidreley diz que desenvolveu sua técnica de criação.

“Comecei a estudar a inteligência artificial, fiz pesquisas e tive a ideia de fazer algo diferente: fazer as estátuas e pinturas antigas, mas como se eles vivessem nos dias de hoje, como se você pudesse se encontrar com eles no supermercado. Esse é o meu projeto. Olhar para essas caricaturas e imaginá-las em ‘carne e osso’”, explica.

1 de 4 Em seis meses, o artista, empresário e jornalista Hidreley Leli Dião lembra que conseguiu absorver e entender o processo de criação — Foto: Hidreley Leli Dião /Arquivo Pessoal

Em seis meses, o artista, empresário e jornalista Hidreley Leli Dião lembra que conseguiu absorver e entender o processo de criação — Foto: Hidreley Leli Dião /Arquivo Pessoal

2 de 4 Artista de Botucatu (SP) deu forma à ‘versão criança’ dos candidatos à Presidência da República — Foto: Hidreley Leli Dião/Arquivo Pessoal

Artista de Botucatu (SP) deu forma à ‘versão criança’ dos candidatos à Presidência da República — Foto: Hidreley Leli Dião/Arquivo Pessoal

3 de 4 Hidreley, de Botucatu, usou recursos de inteligência artificial para recriar o rosto da cantora sem plásticas — Foto: Hidreley Leli Dião /Arquivo pessoa

Hidreley, de Botucatu, usou recursos de inteligência artificial para recriar o rosto da cantora sem plásticas — Foto: Hidreley Leli Dião /Arquivo pessoa

4 de 4 Cantor Claudinho morreu há exatos 20 anos após acidente em rodovia — Foto: Hidreley Leli Dião/Arquivo Pessoal

Cantor Claudinho morreu há exatos 20 anos após acidente em rodovia — Foto: Hidreley Leli Dião/Arquivo Pessoal

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