Governo de SP diz que já aplicou mais de 260 multas no valor de R$ 100 mil em bolsonaristas por bloqueio de rodovias de SP

Tropa de Choque da Polícia Militar na Rodovia Castello Branco, nesta quarta (2) — Foto: Reprodução/TV Globo 1 de 2 Tropa de Choque da Polícia Militar na Rodovia Castello Branco, nesta quarta (2) — Foto: Reprodução/TV Globo

Tropa de Choque da Polícia Militar na Rodovia Castello Branco, nesta quarta (2) — Foto: Reprodução/TV Globo

A Secretaria da Segurança Pública do governo de São Paulo afirmou nesta quinta-feira (3) que 260 bolsonaristas já foram multados no valor de R$ 100 mil por desobedecerem a ordem de desobstrução das estradas e bloquearem rodovias do estado.

Ainda de acordo com a pasta, foram removidos 334 pontos de interdições. As vias do estado não têm mais nenhum ponto de bloqueio.

Desde o domingo (30), bolsonaristas ocupavam ilegalmente, apesar da determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), diversas rodovias do estado.

O secretário-executivo da Polícia Militar, coronel Álvaro Batista Camilo, já tinha informado que 212 de multas no valor de R$ 5,8 mil também foram aplicadas nos motoristas pelo Código Nacional de Trânsito.

Nesta quarta, o governo de São Paulo enviou novamente a Tropa de Choque da Polícia Militar para retirar bolsonaristas que bloquearam a Rodovia Castello Branco.

Os PMs jogaram jatos d'água e arremessaram bombas de efeito moral para dispersar o grupo que está no local.

O ministro Alexandre de Moraes, do Superior Tribunal Federal (STF) impôs multa de R$ 100 mil por hora e prisão em flagrante delito ao que estiverem cometendo crimes contra o Estado Democrático de Direito e a soberania nacional.

Desde segunda-feira (31), bolsonaristas têm ocupado trechos de rodovias em estados do país por não aceitarem o resultado do segundo turno das eleições.

Nesta segunda (31), o Ministério Público de SP constituiu um núcleo de atuação Integrada composto por membros da Promotoria de Justiça da Habitação e do Urbanismo da Capital e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para investigar em que circunstâncias estão ocorrendo os bloqueios.

Segundo o procurador-geral do estado, Mário Sarrubbo, os bolsonaristas fazem parte de uma organização criminosa que está atentando contra o estado democrático de direito no Brasil.

"O Gaeco está investigando porque, na visão do Ministério Público, trata-se de uma organização criminosa que está atentando contra o estado democrático de direito no Brasil. Trata-se de uma manifestação de desrespeito ao resultado das urnas, de desrespeito à vontade do povo brasileiro, de maneira que o Ministério Público não se curvará a quem quer que seja, e defenderemos a democracia e trabalharemos pela paz da população do estado de São Paulo e do Brasil de forma absolutamente intransigente."

Sarrubbo chegou a dizer que empresários podem estar envolvidos na organização dos bloqueios ilegais das estradas.

“Caminhoneiros estão alguns voluntariamente, mas muitos deles dentro de uma grande organização as vezes até por ordem dos proprietários dos caminhões, que são grandes empresas. Então empresariado, aqueles envolvidos, haverão de responder por estes fatos e por crimes graves como por exemplo organização criminosa, a lei do crime organizado que todos conhecem”, declarou o procurador paulista.

O procurador-geral do estado, Mário Sarrubbo. — Foto: Divulgação/GESP 2 de 2 O procurador-geral do estado, Mário Sarrubbo. — Foto: Divulgação/GESP

O procurador-geral do estado, Mário Sarrubbo. — Foto: Divulgação/GESP

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