Justiça aceita denúncia contra empresário Thiago Brennand por estupro contra norte-americana

A Justiça aceitou a denúncia contra o empresário Thiago Brennand por suspeita de estuprar uma norte-americana. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (9).

O empresário também é investigado por agredir uma mulher em uma academia da capital paulista e alvo de ações propostas pelo Ministério Público do Estado de São Paulo.

Segundo o Ministério Público, a vítima, uma norte-americana, inicialmente fez contato com o acusado por ter interesse em adquirir um cavalo. O homem é dono de alguns animais dessa espécie.

A mulher, ouvida no Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência (NAVV) do MP, relatou ter iniciado um relacionamento com o denunciado, encontrando-se com ele eventualmente ao longo de dois meses.

"Inicialmente, o homem mostrou comportamento gentil, mas depois passou a agir de maneira agressiva até chegar ao ponto de obrigar a vítima a manter com ele relações sexuais. Além disso, o empresário disse ter gravado cenas íntimas da mulher, passando a ameaçá-la com a divulgação das imagens caso ela rompesse o relacionamento", informou a Promotoria de Porto Feliz.

A denúncia, assinada pelos membros do Ministério Público Evelyn Moura Virginio Martins e Josmar Tassignon Junior, foi aceita em 4 de novembro pelo Judiciário, que decretou também a prisão preventiva do réu em relação a este caso.

O acusado já responde por outros estupros, assim como por ameaça, lesão corporal e corrupção de menores.

O 💥️g1 tenta contato com a defesa do empresário, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A Polícia Federal comunicou a Interpol sobre o novo mandado de prisão contra o empresário e herdeiro Thiago Brennand, réu pelo crime de agressão.

Desta vez, a inclusão ocorre pelo processo da mulher, que segundo a denúncia do MP-SP, foi mantida em cárcere privado, estuprada, torturada e obrigada a tatuar o nome do empresário. Ao todo, neste processo, Thiago Brennand responde por nove crimes.

Segundo o 💥️g1 apurou com fontes na PF, a comunicação com a Interpol solicitada pela Justiça Paulista, aconteceu no último dia 28 de outubro.

O nome de Thiago Brennand já constava na Difusão Vermelha por não ter retornado ao Brasil no prazo estipulado pela Justiça. O nome não sai da lista de procurados até que seja concluída a extradição.

Thiago responde por corrupção de menores e lesão corporal contra a atriz e modelo Helena Gomes.

Em outubro, Thiago Brennand foi preso pela Interpol em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Ele pagou fiança e foi solto. Vai aguardar o processo de extradição em liberdade mas precisa cumprir algumas medidas restritivas. Brennand não pode deixar o país. Precisou declarar endereço fixo e deve comparar pessoalmente em audiências na Justiça. Agora, ele está aguardando a extradição para o Brasil.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) enviou, na última sexta-feira (5), ao Ministério da Justiça e Segurança Pública💥toda a documentação necessária para dar início ao pedido de extradição do empresário e herdeiro Thiago Brennand. O envio foi por meio eletrônico e os documentos foram traduzidos para o árabe, conforme determina a legislação dos Emirados Árabes Unidos.

A extradição foi solicitada pela Justiça de São Paulo, mas o trâmite é feito por outras autoridades 💥.

Thiago é réu por lesão corporal e corrupção de menores pelo TJ-SP. Ele é acusado pelo💥️ Ministério Público (MP) de agredir a atriz e modelo 💥️Helena Gomes em 3 de agosto numa academia na capital paulista. Além disso, a Promotoria o acusa de incentivar seu filho adolescente a ofender a aluna. O caso foi gravado por câmeras de segurança e revelado pelo programa , da 💥️TV Globo 💥.

No dia em que o Ministério Público o denunciou à Justiça, em 4 de setembro, Thiago viajou de São Paulo aos Emirados Árabes, onde está desde então.

Thiago Fernandes Vieira fumando um charuto em imagem de arquivo — Foto: Reprodução/Instagram 1 de 2 Thiago Fernandes Vieira fumando um charuto em imagem de arquivo — Foto: Reprodução/Instagram

Thiago Fernandes Vieira fumando um charuto em imagem de arquivo — Foto: Reprodução/Instagram

Em seguida, a Justiça paulista decretou a prisão preventiva dele por não ter comparecido ao fórum e entregado seu passaporte. A Interpol, polícia internacional, prendeu então Thiago em 13 de outubro em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes. Mas depois ele pagou fiança arbitrada pela Justiça árabe e foi solto.

Enquanto isso, ele vai aguardar o processo de extradição em liberdade mas precisa cumprir algumas medidas restritivas. Brennand não pode deixar o país. Precisou declarar endereço fixo e deve comparar pessoalmente em audiências na Justiça. Agora, ele está aguardando a extradição para o Brasil.

A documentação de Thiago foi solicitada pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI). O órgão é ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e responsável pela análise da documentação.

Entre os documentos solicitados estão o mandado de prisão, minuta da investigação e cópias dos textos legais referentes aos crimes cometidos por Thiago Brennand e as respectivas penas possíveis em caso de eventuais condenações.

O Ministério Público de São Paulo também acusa Brennand de ter cometido outros nove crimes, entre eles estupro, tortura, ameaça e cárcere privado, contra uma mulher que foi obrigada a tatuar as iniciais dele em Porto Feliz, interior de São Paulo.

A extradição de Thiago Brennand depende de uma negociação diplomática entre o Brasil e os Emirados Árabes Unidos, já que os dois países não têm um acordo formal de extradição.

Mulher diz que foi agredida e obrigada a tatuar iniciais do empresário Thiago Brennand — Foto: Reprodução 2 de 2 Mulher diz que foi agredida e obrigada a tatuar iniciais do empresário Thiago Brennand — Foto: Reprodução

Mulher diz que foi agredida e obrigada a tatuar iniciais do empresário Thiago Brennand — Foto: Reprodução

No ano passado, a Câmara dos Deputados aprovou um Decreto Legislativo de um acordo com os Emirados Árabes Unidos, mas o texto não entrou em vigor porque também precisa ser aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente da República.

A reportagem apurou que, geralmente, o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, do Ministério da Justiça, entra direto em contato com as autoridades do país e, a partir daí, o processo de extradição dá início na Justiça dos Emirados Árabes.

Como não há um acordo de extradição formal, o 💥️Ministério das Relações Exteriores pode atuar diretamente e formalizar este pedido de extradição de Thiago às autoridades dos Emirados Árabes.

Depois que o caso da Helena foi revelado pelo , 15 mulheres procuraram a defesa da atriz. Cinco vítimas já formalizaram o depoimento no Ministério Público. Outras mulheres também denunciaram, direto na Ouvidoria do MP-SP, Thiago por violência sexual.

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