Assessor de Zelensky diz que 'incidentes com mísseis' são culpa da Rússia
Zelensky durante visita a Kherson em 14 de novembro de 2022. — Foto: Bernat Armangue/AP
Mykhailo Podolyak, assessor especial do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse nesta quarta-feira (16) que a Rússia é culpada pelo incidente com os mísseis que atingiram a Polônia, matando duas pessoas.
"Na minha opinião, é necessário aderir a apenas uma lógica. A guerra começou e está sendo travada pela Rússia, que ataca massivamente a Ucrânia com mísseis de cruzeiro. A Rússia transformou a parte oriental do continente europeu em um campo de batalha imprevisível." disse Podolyak.
2 de 4 Explosão na Polônia aumenta tensão entre Rússia e integrantes da Otan — Foto: Kayan Albertin/g1Explosão na Polônia aumenta tensão entre Rússia e integrantes da Otan — Foto: Kayan Albertin/g1
Declaração de Podolyak aconteceu, nesta quarta-feira (17), após o presidente dos EUA, Joe Biden, dizer que o míssil que matou duas pessoas na Polônia provavelmente não foi disparado pela Rússia.
A declaração de Podolyak sugere que a Ucrânia pode ser a responsável por disparar o míssil, mas que incidente não teria acontecido se a Rússia não tivesse dado início a guerra.
3 de 4 Fumaça na Polônia após relatos de duas explosões em foto de 15 de novembro de 2022 — Foto: Stowarzyszenie Moje Nowosiolki via ReutersFumaça na Polônia após relatos de duas explosões em foto de 15 de novembro de 2022 — Foto: Stowarzyszenie Moje Nowosiolki via Reuters
A morte de dois cidadãos poloneses aconteceram em uma instalação de grãos próxima da fronteira ucraniana na terça-feira (16), quando a Rússia atacou a Ucrânia com mísseis.
Podolyak disse que "quando um país agressor lança um ataque massivo de mísseis em todo o território de um grande país do continente europeu com suas armas soviéticas desatualizadas (mísseis classe X), uma tragédia, mais cedo ou mais tarde, também ocorre nos territórios de outros estados."
Além da declaração, Podolyak disse em seu perfil no Twitter que era hora de a Europa "fechar o céu" sobre a Ucrânia, acrescentando: "Não há necessidade de procurar desculpas e adiar decisões importantes".
Nesta quarta, a OTAN se reunirá para discutir o incidente na Polônia, país que faz parte da organização, uma aliança militar intergovernamental.
4 de 4 Bandeiras dos países membros da Otan hasteadas do lado de fora da sede de Bruxelas — Foto: Olivier Matthys/Associated PressBandeiras dos países membros da Otan hasteadas do lado de fora da sede de Bruxelas — Foto: Olivier Matthys/Associated Press
Ainda nesta quarta, o papa Francisco condenou a última onda de ataques com mísseis da Rússia contra a Ucrânia e pediu um cessar-fogo para evitar o risco de uma escalada do conflito.
A declaração aconteceu durante audiência geral enquanto aliados da Otan ainda investigavam relatos da explosão no vilarejo polonês. O papa não mencionou o incidente.
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