Justiça manda soltar mulher de Ronnie Lessa, presa por tráfico internacional de armas

Elaine Lessa, mulher de Ronnie Lessa, foi presa por tráfico internacional de armas — Foto: Globo 1 de 2 Elaine Lessa, mulher de Ronnie Lessa, foi presa por tráfico internacional de armas — Foto: Globo

Elaine Lessa, mulher de Ronnie Lessa, foi presa por tráfico internacional de armas — Foto: Globo

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), através do juiz 💥️Bruno Monteiro Ruliere, determinou que 💥️Elaine Pereira Figueiredo Lessa, esposa do policial militar reformado Ronnie Lessa, seja liberada da prisão imediatamente.

Para assinar o pedido de revogação da prisão de Elaine, o juiz titular da 1ª Vara Especializada entendeu que "o tempo de custódia provisória atingiu os fins acautelatórios almejados, sendo certo que, nesta oportunidade, a aplicação de outras medidas diversas da prisão revelam-se adequadas e suficientes".

Elaine foi presa pela Polícia Federal em julho do ano passado, quando ela e Ronnie tiveram uma nova prisão decretada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro por tráfico internacional de armas. Na época, Elaine tinha deixado a cadeia a poucos dias, acusada de outro crime.

Apesar da revogação da prisão, Elaine terá que cumprir outras medidas cautelares ao deixar o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

Ronnie Lessa, apontado pela Polícia Civil como o homem que executou a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

Ronnie segue preso no Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Ele e Élcio Franco vão a júri popular pelo assassinato da parlamentar.

Além de terem sido alvo de mandados de prisão, Lessa a e Elaine também viraram réus pelo crime de tráfico internacional de armas de uso restrito.

No pedido de prisão feito à Justiça, o MPF destacou que “os quebra-chamas ilegalmente importados pelos denunciados são acessórios tipicamente utilizados em confrontos armados ou emboscadas”.

Quebra-chamas vindos de Hong Kong e endereçados para academia de Ronnie Lessa e a mulher — Foto: Reprodução/GloboNews 2 de 2 Quebra-chamas vindos de Hong Kong e endereçados para academia de Ronnie Lessa e a mulher — Foto: Reprodução/GloboNews

Quebra-chamas vindos de Hong Kong e endereçados para academia de Ronnie Lessa e a mulher — Foto: Reprodução/GloboNews

No pedido de liberdade, os advogados de Eliane afirmam que o Ministério Público se enganou na denúncia e que Ronnie afirmou ser o destinatário da mercadoria apreendida.

A defesa afirma ainda que seriam "freios de boca, e não "quebra-chamas". Como o material não é controlado pelo Exército, dizem os advogados, não haveria empecilho à importação.

"Não faz diferença se a importação do acessório é para arma de fogo de uso proibido/restrito ou não; o que importa é se o próprio acessório é de uso proibido/restrito", escreveram os advogados.

Mas o Ministério Público diz que “se pode deduzir que tais acessórios seriam empregados em confrontos armados entre organizações criminosas que assolam o Rio de Janeiro, ou na eliminação sumária e velada de inimigos e desafetos”.

A investigação sobre a importação das peças de fuzil foi batizada de 💥️Operação Supernova, em referência à academia.

No dia 9 de julho de 2023, Ronnie Lessa, Elaine e outras três pessoas foram condenadas a quatro anos de prisão pelo crime de obstrução de justiça, por atrapalhar as investigações do caso Marielle com o sumiço das armas.

Na sentença, o juiz manteve a prisão apenas de Ronnie Lessa. Elaine e os outros condenados conseguiram o direito de recorrer em liberdade. Contudo, Elaine foi presa por tráfico internacional de armas poucos dias depois.

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