Candidatos encaram prova de exatas como 'grande desafio' do segundo dia do Enem 2022
Candidatos aguardam abertura de portões na Unicap, no Recife, para fazer provas do segundo dia do Enem 2022 — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press
Estudantes inscritos para fazer provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no Recife. neste domingo (22), encaram como desafiadora a parte de exatas, aplicada no segundo dia de testes.
Ao contrário da semana passada, em que a redação era o principal foco de preocupação, desta vez várias disciplinas são vistas como desafiadoras.
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Em Pernambuco são 689 locais de aplicação de provas, espalhados por 83 municípios, além do arquipélago de Fernando de Noronha.
A primeira etapa do Enem aconteceu no domingo (13). Foram aplicadas provas de ciências humanas e linguagens, além da redação. O índice de abstenção foi de 27% na modalidade impressa.
2 de 4 Mateus fez segundo dia de prova do Enem, neste domingo (20), no Recife — Foto: Paulo Veras/g1Mateus fez segundo dia de prova do Enem, neste domingo (20), no Recife — Foto: Paulo Veras/g1
Mateus da Silva, de 18 anos, está fazendo o Enem pela primeira vez este ano, para tentar um curso de administração. Segundo ele, física e química vão ser as provas mais difíceis.
“Na semana passada, fui bem nas questões, mas a prova é cansativa e acho que não me saí tão bem na redação. Espero que hoje seja melhor”, afirmou.
Gabriel Sebastião da Silva, de 19 anos, está fazendo o Enem pela terceira vez. Ele já faz pedagogia na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFPE), mas seu sonho é cursar licenciatura em história.
3 de 4 Gabriel fez, no recife, neste domingo (20), o segundo dia de provas do Enem 2022 — Foto: Paulo Veras/g1Gabriel fez, no recife, neste domingo (20), o segundo dia de provas do Enem 2022 — Foto: Paulo Veras/g1
“Sou de humanas, mas estou empenhado. Essa prova depende muito de você se recompor e não se desesperar”, avalia o jovem, dizendo que é mais tranquilo enfrentar o processo já tendo feito a prova antes.
para ele, a prova mais difícil seria a de química. "Sempre foi um desafio pra mim, desde o ensino médio”, prevê.
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Letícia Barbosa, Davi Wesley Duarte e Maria Eduarda Nascimento fizeram amizade em frente ao prédio onde realizariam o exame, no bairro da Boa Vista, na área central da capital pernambucana.
“Hoje, espero que a prova seja um pouco menos exaustiva do que na semana passada” afirmou Letícia, de 19 anos, que quer passar em direito. Para ela, matemática vai ser a prova mais desafiadora.
Maria Eduarda, de 18 anos, que quer estudar pedagogia, concorda. “Não sou boa de cálculos”, explica a jovem.
A estudante já havia feito o Enem uma vez, por experiência, em 2023, mas diz que tentar o exame para valer a deixou muito mais nervosa.
Davi, de 17 anos, espera que está semana a prova seja mais fácil, já que ele gosta de exatas. Seu sonho é fazer ciências contábeis. “Agora, uma matéria que acho que vai ser complicada é física”, diz.
4 de 4 Tiago foi com a mãe fazer as provas do segundo dia do Enem, no recife, neste domingo (20) — Foto: Paulo Veras/g1
Tiago foi com a mãe fazer as provas do segundo dia do Enem, no recife, neste domingo (20) — Foto: Paulo Veras/g1
Aos 16 anos, Tiago Brainer vai fazer o Enem pela segunda vez este domingo, ainda por experiência. O jovem, que só termina o Ensino médio em 2023 espera acumular experiência, porque vai tentar o concorrido curso de medicina.
“Estou gostando da experiência. Ainda não faço curso preparatório. Só no ano que vem. Mas toda vez que tenho um tempo livre da escola, procuro estudar questões de provas passadas”, conta.
A mãe de Tiago, Suzana, que o acompanhava do lado de fora do local de prova, diz ter muito orgulho do filho focado nos estudos.
“Acho importante os pais acompanharem nesse processo. Passa segurança e confiança saber que os pais estão aqui presentes”, afirma ela.
Quem também vai fazer o Enem como treino é Laura Pereira. Ela está no terceiro ano do ensino médio, mas também quer cursar medicina, e diz que a pandemia deixou uma lacuna grande nos estudos.
“Praticamente não tive o primeiro ano e o segundo foi incompleto”, avalia. “Por causa da pandemia, acho que não tive auxílio suficiente para me preparar e suporte para fazer a prova para valer ainda”, explica a jovem.
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