Alvo de críticas de Bolsonaro, presidente da Anvisa diz esperar 'ótima relação' com governo Lula

Diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres (de terno branco), concede entrevista no CCBB em Brasília — Foto: Guilherme Mazui/g1 1 de 1 Diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres (de terno branco), concede entrevista no CCBB em Brasília — Foto: Guilherme Mazui/g1

Diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres (de terno branco), concede entrevista no CCBB em Brasília — Foto: Guilherme Mazui/g1

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, afirmou nesta quarta-feira (23) que espera ter uma "ótima relação" com o governo do presidente eleito Lula (PT).

Almirante da reserva da Marinha, Barra Torres foi nomeado para o cargo pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Nos últimos anos, porém, com o avanço da pandemia de Covid-19, Bolsonaro passou a criticar com frequência a atuação da Anvisa na liberação das vacinas.

O presidente da Anvisa deu a declaração na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde atua a equipe de transição.

Barra Torres se dirigiu ao local para se reunir com o núcleo da transição responsável por discutir a área da Saúde.

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Ainda na entrevista no CCBB, Barra Torres afirmou que discutirá com a equipe de Lula a realização de novo concurso público para recompor o quadro de servidores da Anvisa. Segundo ele, o último concurso ocorreu em 2005.

O presidente da Anvisa disse afirmou que a Anvisa tem cerca de 1,6 mil servidores, dos quais 600 já podem se aposentar. O ideal seria ter cerca de 2,2 mil funcionários na agência.

"É um número difícil de ser atingido para um primeiro concurso, mas na medida que não há concurso nenhum desde 2005, a gente precisa concurso público com número de vagas que possa pelo menos a curtíssimo prazo mitigar problemas", declarou.

Integrante do grupo de Saúde na transição, o ex-ministro Arthur Chioro disse que a Anvisa precisa "trabalhar com autonomia" e que a ideia é atuar em "harmonia" com a agência.

"A ideia é trabalhar em grande harmonia. Trabalhar juntos, orientados através dos fundamentos científicos, da saúde pública brasileira, mas sem oposição, sem antagonismo, sem confronto como a gente viu ao longo dessa gestão".

O senador Humberto Costa (PT-PE), que também integra o grupo de Saúde, declarou que "faz parte das preocupações" da equipe a reposição de servidores da Anvisa e a Agência Nacional de Saúde (ANS).

"Certamente a gente tem um diagnóstico, e hoje deve ser reafirmado. O próprio setor regulado, medicamentos, cosméticos, nas conversas que tivemos, todos eles demandam que a Anvisa seja mais ágil, tenha mais gente para poder emitir os pareceres. Certamente, essa é uma preocupação que estará nos relatórios", declarou.

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