Assessor de ministério e policial federal estão entre os presos na Operação Smoke Free; filho de Cabral ainda é procurado

Material apreendido pela PF na Operação Smoke Free — Foto: Reprodução/PF 1 de 2 Material apreendido pela PF na Operação Smoke Free — Foto: Reprodução/PF

Material apreendido pela PF na Operação Smoke Free — Foto: Reprodução/PF

Dos 27 mandados de prisão expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal na Operação Smoke Free, deflagrada nesta quarta-feira (23), a Polícia Federal (PF) tinha cumprido, até a última atualização desta reportagem, 12. Entre os 15 procurados, ainda estava 💥️José Eduardo Neves Cabral, filho do ex-governador Sérgio Cabral.

Ao saber do mandado de prisão contra o filho, que seguia foragido nesta quinta-feira (24), Cabral passou mal e desmaiou na cadeia.

A PF ainda não esclareceu a participação de José Eduardo no esquema.

O g1 apurou que um dos presos é 💥️Luís Antonio Verdini de Carvalho, assessor da Secretaria Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor do Ministério da Cidadania e, de acordo com as investigações, secretário e faz-tudo de 💥️Adilson Coutinho Oliveira Filho, o 💥️Adilsinho — apontado como chefe da quadrilha.

Nas redes sociais, Carvalho diz ser professor com mestrado e doutorado pela UFRJ. Também informa ser “CEO do Clube Atlético Barra da Tijuca”. Carvalho também concluiu o curso de técnico de futebol da CBF.

Outro preso é o policial federal 💥️Allan Cardoso Inácio de Assis, apontado como “chefe da segurança” da quadrilha. Allan estava lotado na Delegacia da PF de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, onde fazia serviços administrativos.

O policial é suspeito de ter vazado uma operação contra a máfia dos cigarros para Adilsinho.

Veja os nomes e o papel de cada um, segundo a PF:

O g1 tentou contato com o Ministério da Cidadania e com os demais envolvidos. A defesa de Adilsinho informou apenas que não iria se manifestar.

A venda ilegal de cigarros no RJ alvo de duas operações da Polícia Federal (PF) deu um prejuízo de 💥️R$ 2 bilhões em impostos sonegados e contava com uma 💥️“célula de segurança” formada por PMs de batalhões de diferentes regiões do estado e até por um agente da PF.

De acordo com a PF, o grupo também lavava dinheiro obtido com a venda dos cigarros e enviava os valores para o exterior ilegalmente — um rendimento mensal que chegaria a 💥️R$ 1,5 milhão por mês.

Marco Antônio Cabral e José Eduardo Cabral, filhos de Sérgio Cabral; Marco não é citado nas investigações — Foto: Reprodução 2 de 2 Marco Antônio Cabral e José Eduardo Cabral, filhos de Sérgio Cabral; Marco não é citado nas investigações — Foto: Reprodução

Marco Antônio Cabral e José Eduardo Cabral, filhos de Sérgio Cabral; Marco não é citado nas investigações — Foto: Reprodução

Outros dois procurados são os irmãos 💥️Adilson Coutinho Oliveira Filho, o 💥️Adilsinho, e Cláudio Nunes Coutinho, apontados pelos investigadores como chefes da quadrilha. Cláudio foi preso em julho passado, em um desdobramento da primeira operação, a Fumus, mas foi solto. Adilson viajou há uma semana para os Estados Unidos, conforme apurou o g1.

O empresário 💥️Bernardo Coutinho Loyola, sobrinho de Adilson, foi preso na Operação Smoke Free.

Adilson e Cláudio são primos de 💥️Hélio Ribeiro de Oliveira, o 💥️Helinho, presidente de honra da Acadêmicos do Grande Rio.

A organização criminosa, segundo os investigadores, é conhecida como 💥️“Banca da Grande Rio”, pelo vínculo de vários denunciados com a escola de samba — mas a Grande Rio não foi alvo de nenhuma das operações.

De acordo com a investigação, a quadrilha obrigava pequenos comerciantes a vender apenas cigarros do grupo — seja com intimidação, seja com “falta de proteção” contra roubos.

A PF afirma que parte dos maços é fabricada pela 💥️Companhia Sulamericana de Tabacos, de Duque de Caxias. Uma das marcas comercializadas é a 💥️C-One.

Outros maços vêm de fora — razão pela qual o grupo 💥️também é investigado por contrabando.

Mas, nas duas vias, segundo a PF, impostos eram sonegados, e uma das formas era com 💥️notas fiscais adulteradas.

Dos 27 mandados de prisão da Smoke Free, 💥15 são contra PMs, distribuídos nos seguintes batalhões:

Havia mandados de prisão também para dois bombeiros e um agente federal — 💥️Allan Cardoso Inácio de Assis, um dos presos, servia à Delegacia da PF de Nova Iguaçu e, segundo a força-tarefa, era o chefe da segurança.

Os investigados podem responder pelos crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e corrupção. A soma das penas, em caso de condenação, pode chegar a 💥️66 anos de prisão.

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