Operação do MPRJ tenta prender Bernardo Bello, apontado como chefe do jogo do bicho; 10 são presos
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciou nesta terça-feira (29) a 💥️Operação Fim da Linha, contra a máfia do jogo do bicho, e tentava prender 💥️Bernardo Bello, apontado como um dos chefes da contravenção. Até a última atualização desta reportagem, Bello não havia sido encontrado.
Agentes do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) saíram para prender, além de Bello, 💥️25 pessoas, das quais 💥️10 tinham sido presas. Também são cumpridos 57 mandados de busca e apreensão.
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Um dos presos é o policial penal 💥️Altamir Senna, o 💥️Mizinho. Com ele havia R$ 31 mil em espécie.
Outro procurado era o miliciano 💥️Marquinho Catiri, morto em uma troca de tiros no último dia 19.
Também foi alvo de buscas o coronel Rogério Figueredo de Lacerda, ex-secretário estadual da Polícia Militar.
1 de 2 Bernardo Bello, em foto de arquivo — Foto: Reprodução/TV GloboBernardo Bello, em foto de arquivo — Foto: Reprodução/TV Globo
💥️Bernardo Bello, ex-presidente da escola de samba Unidos de Vila Isabel, é réu, ao lado de cinco pessoas, pelo assassinato do bicheiro 💥️Alcebíades Paes Garcia, o 💥️Bid, e respondia em liberdade.
O mandado de prisão contra Bello desta terça não tem relação com a morte de Bid. A Operação Fim da Linha apura 💥️corrupção e 💥️lavagem de dinheiro.
Bello foi denunciado pelo MPRJ por ser o autor intelectual do assassinato de Bid, que aconteceu em fevereiro de 2023. De acordo com as investigações, o crime foi motivado pela disputa de pontos de contravenção na cidade.
Pelo atentado, o bicheiro foi preso no início do ano na Colômbia pela Interpol — Bello então constava da 💥️Difusão Vermelha (Red Notice), a lista dos mais procurados de cada país.
A Justiça aceitou a denúncia do MPRJ e tornou Bello réu.
Bello ficou detido na Colômbia até maio, quando obteve um habeas corpus, e voltou ao Brasil, respondendo ao atentado em liberdade.
A morte de Bid foi uma das que marcaram a guerra do jogo do bicho no RJ. Também foram executados Waldemir Garcia, o Myro, o filho dele, Waldemir Paes Garcia, o Maninho, e Fernando Iggnácio.
2 de 2 Dinheiro apreendido na casa de um dos alvos da Operação Fim da Linha — Foto: Reprodução
Dinheiro apreendido na casa de um dos alvos da Operação Fim da Linha — Foto: Reprodução
Na casa de um dos alvos nesta terça, na Barra da Tijuca, o MPRJ encontrou R$ 435 mil e 1.670 euros (cerca de R$ 9 mil) em espécie. O sargento 💥️Alexandre Ribeiro da Silva foi preso.
Além do ex-secretário e do sargento, outros dois PMs também foram alvos da operação.
A investigação da Operação Fim da Linha começou com a notícia-crime sobre um bingo clandestino em Copacabana, na Zona Sul do Rio, que funcionaria com a permissão de policiais militares.
O Gaeco então identificou o responsável por confeccionar as cartelas para este e para outros bingos ilegais explorados por várias organizações criminosas no Rio de Janeiro.
O MPRJ afirma que essas quadrilhas, a fim de potencializar seus lucros, utilizam-se de diferentes modos de fraudar os resultados dos jogos, corrompem PMs e valem-se de violência para conquistar território.
Os mandados da operação desta terça foram expedidos pela 1ª Vara Especializada em Crime Organizado do Tribunal de Justiça do Rio.
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