Polícia identifica homem que agrediu duas mulheres em bar em Copacabana, Zona Sul do Rio

A Polícia Civil identificou como Márcio Carneiro Ferreira da Silva, de 40 anos, o homem que agrediu duas mulheres durante a madrugada do último dia 20 de novembro em um bar na Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, Zona Sul do Rio.

Morador de Copacabana, Márcio tem quatro passagens pela polícia – três delas por lesão corporal.

Em 2017, ele foi preso em flagrante por dirigir depois de beber. Pagou fiança e foi liberado.

Chamou atenção da polícia que, mesmo com esse histórico, Márcio Carneiro Ferreira da Silva tem no nome dele o registro de duas pistolas.

Depois que o 💥️RJ1 mostrou o caso de agressão, Márcio compareceu à delegacia e prestou depoimento.

No dia 21 de novembro, ele disse que as mulheres o agrediram verbalmente.

E confessou que 💥️"ao tentar retirar o telefone da mulher que o filmava, acabou perdendo a cabeça e deu dois tapas no rosto dela".

Mas as imagens desmentem o que ele disse à polícia.

Era uma madrugada comum, no restaurante da Rua Barata Ribeiro, em Copacabana.

Até que às 3h12, as imagens da câmera de segurança mostram um menino que parece pedir dinheiro ou comida para as pessoas que estão bebendo nas mesas da calçada.

Quando o menino aparece, de novo, na mesa ao lado, um dos homens tenta pegar o cigarro que estava apoiado na orelha do garoto. O cigarro cai. O homem pisa no cigarro.

A mulher, que está na mesa ao lado, conversa com os homens. Para a polícia, ela contou que disse que eles não poderiam fazer isso. Ela e um dos homens parecem conversar.

A amiga dessa mulher volta do banheiro, e também entra na conversa. Até que outro homem, que está na mesa, dá um tapa no rosto da mulher. Ela cai.

Ao se levantar, ela discute com o homem. A amiga tenta gravar com o celular. O homem volta a beber.

Quando a vítima tenta gravar imagens do agressor com o celular, ele a empurra de novo. Pega o celular e joga com força na cabeça dela.

Em seguida, ele pisa duas vezes com força no aparelho.

A amiga tenta intervir e também é agredida pelo mesmo homem que, de novo, pisa no celular usado para gravar imagens dele.

As agressões ocorrem sem ninguém intervir e o homem volta tranquilamente para a mesa, para beber.

A vítima volta e grava de novo com o celular. Ele parte pra cima dela mais uma vez.

Não dá pra ver nas imagens o que aconteceu, só que ele discute com ela novamente e volta para a mesa para beber.

A confusão durou cinco minutos. Às 3h17, o agressor vai embora.

A situação aconteceu no dia 20 de novembro, dia vinte de novembro, neste restaurante em Copacabana.

E as imagens comprovam o que a vítima disse à polícia e ao 💥️RJ1, no dia seguinte. Com medo, ela preferiu não mostrar o rosto.

"Eles fizeram uma chacota com a criança, pedindo uma comida, e pegaram o cigarro dela, amassaram, jogaram no chão e pisaram em cima. E eu falei que eles não podiam fazer isso, que era tudo que ele tinha. E ele me mandou a calar a boca, dizendo que era policial, que eu não deveria me meter. Ele me deu um soco, eu caí no chão", relembrou a vítima.

No mesmo dia, as vítimas prestaram queixa na delegacia de Copacabana e a polícia começou a investigar as agressões. 💥️Foram as imagens que a mulher gravou com o celular que ajudaram os investigadores a identificar o agressor.

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