Após fraude no Bondinho, polícia investiga se guias usaram cartões roubados para comprar ingressos em outros pontos turísticos
A 💥️Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat) vai apurar se ao menos 11 💥️guias de turismo que atuam em Copacabana e Ipanema, na Zona Sul, e no entorno da Lapa, no Centro do Rio, 💥️usavam cartões roubados e furtados para comprar ingressos de pontos turísticos no Rio de Janeiro, como: Corcovado, BioParque e AquaRio.
Nesta quinta-feira (8), o bando foi alvo de mandado de busca e apreensão da Polícia Civil.
Os investigadores chegaram no grupo após a direção do 💥️Bondinho do Pão de Açúcar sofrer um prejuízo de R$ 150 mil, nos últimos meses. Eles foram filmados entrando e saído do local acompanhados de dezenas de 💥️turistas que caíram no golpe.
As investigações começaram em julho deste ano, quando a empresa que opera o Bondinho passou a notar o alto número de pessoas que estavam estornando compras de ingressos para o ponto turístico, adquiridos por cartões de crédito.
No entanto, a empresa percebeu também que os tickets adquiridos eram usados no espaço.
A partir daí, a coordenação de segurança do parque procurou a especializada e denunciou um possível crime de estelionato.
Durante as investigações, os agentes descobriram que guias de turismo que atuam em Copacabana e Ipanema, na Zona Sul do Rio, e também na Lapa, no Centro do Rio, utilizavam de cartões roubados para a aquisição dos ingressos.
Em seguida, eles ofereciam os bilhetes que varia entre R$ 150 e R$ 250 e repassavam para turistas por cerca de R$ 80. De acordo com a Polícia Civil, os guias afirmavam aos compradores que o valor era baixo porque eles tinham parceria com o Bondinho. O que era mentira.
1 de 1 Guia de turismo chegando ao Bondinho com os turistas — Foto: DivulgaçãoGuia de turismo chegando ao Bondinho com os turistas — Foto: Divulgação
"Quando a vítima que tinha o cartão roubado via o extrato com a compra do ingresso, ela reclamava com o banco, que estornava o valor. O Bondinho tinha que devolver o dinheiro. No entanto, o bilhete já havia sido usado. O Bondinho ficava no prejuízo e os guias lucravam 100%", conta a delegada Patrícia da Costa Araújo de Alemany, titular da Deat.
Agora, a Deat quer saber como os guias conseguiam esses cartões e se eles pagavam para que esses objetos fossem roubados e posteriormente serem usados para a compra dos ingressos.
"Queremos saber se eles agiam desse modo em outros pontos turísticos, como: Corcovado, BioParque e AquaRio", informou Alemany.
O Ministério Público do Estado (MPRJ) foi favorável às buscas e apreensões. A promotoria pediu também a quebra do sigilo de dados nos telefones celulares e computadores dos alvos da operação.
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela juíza Alessandra de Araújo Bilac Moreira Pinto, titular da 42ª Vara Criminal da Capital.
"Os elementos constantes dos autos demonstram a existência de crime", escreveu a magistrada em sua decisão que autorização a operação.
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