Por falta de rabecão, família aguarda há mais de 24 horas em hospital a liberação do corpo de vítima de bala perdida
A família de 💥️Antônio Carlos Rosário, de 58 anos, morto após ser baleado durante uma operação na Serrinha, em Madureira, já aguarda há mais de 24 horas pela liberação do corpo. Antônio chegou na terça-feira (27) sem vida ao hospital Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte do Rio.
Diego Lima Conceição, filho dele, disse que não aguenta mais a espera.
“Eu só quero acabar essa agonia, quero que meu pai saia daí e a gente enterre ele dignamente, mais nada”, afirmou o filho de Antônio Carlos Rosário.
O cunhado de Antônio Carlos, Maurício Lima, veio de São Paulo para comemorar o Natal e o Reveillón. Após a morte do parente, afirmou que está tentando ajudar na liberação do corpo, e mostrou que estava revoltado com a demora.
A secretaria de Defesa Civil, em nota, afirmou que não foi acionada para fazer a remoção até o momento. A pasta ainda acrescentou que a Polícia Civil é responsável pela liberação do corpo.
1 de 2 Antônio Carlos Rosário, de 57, em foto passeando com o cachorro na segunda-feira (26): homem fazia passeio todo dia com o animal — Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Antônio Carlos Rosário, de 57, em foto passeando com o cachorro na segunda-feira (26): homem fazia passeio todo dia com o animal — Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
A viúva contou que chegou a vê-lo cair no chão após ter sido baleado. A unidade alega que não há rabecão disponível para o transporte até o IML.
💥️Márcia Cristina Lima Conceição disse que ele estava passeando com o cachorro, como fazia todos os dias, quando foi atingido. Uma foto mostra Rosário com um pug na segunda-feira (26).
A viúva contou que chegou a se esconder atrás de uma árvore durante o tiroteio.
2 de 2 Antônio Carlos (de preto) com familiares; homem deixou mulher e dois filhos — Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Antônio Carlos (de preto) com familiares; homem deixou mulher e dois filhos — Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Antônio Carlos deixou a mulher e dois filhos. Márcia contou que um vizinho socorreu Antônio Carlos, que foi levado para o Hospital Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu.
"Eu queria só paz, porque é muito triste. Uma pessoa caindo no chão e não poder fazer nada", afirmou ela.
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