ARM quis comprar divisão de produtos da Intel, mas foi rejeitada

Depois de muitos anos a vermos a Intel como a dominadora do mercado dos processadores, a Intel acabou por cair e atingir valores históricos, ainda que pela negativa. Ainda que a empresa esteja numa posição difícil, não deixa de ser um ativo atrativo e a ARM mostrou isso agora. A empresa tentou comprar a divisão de produtos da Intel, mas proposta foi logo rejeitada.

ARM Intel comprar divisão

ARM quis comprar parte da Intel

A Arm Holdings abordou a Intel sobre a potencial aquisição da divisão de produtos da empresa, mas foi informada de que o negócio não está à venda, informou a Bloomberg News na quinta-feira. A empresa britânica de chips não manifestou interesse nas operações de fabrico da Intel, acrescentou o relatório, citando uma pessoa familiarizada com o assunto.

O relatório não mencionou nenhum detalhes financeiros sobre esta situação, nem disse se as negociações continuam em curso ou foram abandonadas. Este é um cenário que poderá ser interessante, em especial para a ARM, que assim teria acesso a toda uma nova área de negócio, que acaba por ser sua concorrente direta.

Outrora uma força dominante no fabrico de chips, a Intel cedeu a sua vantagem de fabrico à rival de Taiwan, a TSMC. Com isso não conseguiu produzir um chip amplamente desejado para o boom generativo da IA ​​capitalizado pela Nvidia e pela AMD. Este cenário acabou por colocá-la numa posição de fragilidade.

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Proposta foi logo rejeitada

A Qualcomm também abordou a Intel para explorar uma potencial aquisição da problemática fabricante de chips, noticiou a Reuters no início deste mês, no que poderá ser um acordo transformacional no setor. A Intel tem tentado mudar o seu negócio concentrando-se nos processadores de IA e criando um negócio de fabrico por contrato de chips, conhecido como fundição.

Esta empresa está a tentar adaptar-se ao seu novo cenário e tem planos para reduzir as suas despesas. Terá em ação um conjunto de movimentos que vão interromper a construção de fábricas na Polónia e na Alemanha, ao mesmo tempo que quer reduzir as suas participações imobiliárias.

Após cair quase 60% em bolsa, cotando em mínimos de uma década, a Intel mostrou-se uma potencial compra para muitos dos seus concorrentes mais diretos. Apesar das recusas que tem dados, esta mudança poderia ser a forma de abrir a porta à entrada no capital e até a sua compra integral poderia inverter essa tendência e aproveitar o seu potencial.

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