Dengue: mais de 11 mil pessoas já foram infectadas com a doença em 2022 no estado do RJ; 16 morreram

O número de 💥️casos de dengue em 2022 no estado do Rio de Janeiro foi💥️ três vezes maior que no ano passado. 💥️Dezesseis pessoas morreram por conta da doença. Com a chegada do verão é importante aumentar os cuidados de casa.

Uma das vítimas da dengue foi a professora Bárbara Regina Santos Tarquino, de 26 anos. Moradora de Coelho Neto, na Zona Norte do Rio, ela morreu em julho deste ano por complicações da dengue hemorrágica.

Familiares contam que Bárbara estava vivendo o melhor momento de sua vida: ela tinha acabado de casar com o namorado da adolescência.

Segundo Regina Célia, a filha começou a apresentar várias complicações após a doença.

"O rosto dela começou a ficar todo manchado, a boca roxa, e uma diarreia e ela ficava naquela agonia dizendo que estava com dor abdominal. Quando foi fazer o exame de sangue... uma hora e pouco depois falaram que o caso dela é grave. Horas depois ela faleceu", conta a servidora.

Além de Bárbara, outras 4 pessoas morreram vítimas de dengue este ano, somente na cidade do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o número de casos da doença já se aproxima dos 5 mil. Ou seja, um aumento de quase 400%, na comparação com o ano de 2023.

O 'Aedes aegypti' atua como transmissor da dengue, da chikungunya e da zika — Foto: SHUTTERSTOCK/KHLUNGCENTER 1 de 1 O 'Aedes aegypti' atua como transmissor da dengue, da chikungunya e da zika — Foto: SHUTTERSTOCK/KHLUNGCENTER

O 'Aedes aegypti' atua como transmissor da dengue, da chikungunya e da zika — Foto: SHUTTERSTOCK/KHLUNGCENTER

A Prefeitura do Rio divulgou um ranking que mostra os bairros com a maior incidência da doença. Santa Cruz, na Zona Oeste, aparece no topo da lista com quase 900 casos de dengue. Depois, Campo Grande (486), Guaratiba (255), Bangu (193) e Paciência, com 159 casos. Todos esses bairros também estão na Zona Oeste da capital.

O aumento no número de casos de dengue pode estar relacionado a diferentes fatores: como a circulação da dengue do tipo 2, que pegou muita gente suscetível.

Chrystina Barros, especialista em gestão de saúde da UFRJ, destaca que a quantidade maior de chuvas e a falta de saneamento básico contribuem para a explosão de casos da doença.

"💥️O remédio é a prevenção e a gente sabe muito bem o que tem que fazer: têm que combater o mosquito. Se a gente tem mais casos em novembro, é porque tivemos mais chuvas e já teve calor, exatamente, como vai ser no verão", diz a especialista, que completa:

No cenário estadual, o número de casos de dengue também segue em disparada. Foram pouco 💥️mais de 11.300 casos confirmados em 2022. O número é quase três vezes maior que em todo o ano passado. Em todos💥️ os 92 municípios, 💥️16 pessoas morreram.

Dona Célia, que perdeu uma filha por causa da doença, faz um alerta: É tudo muito rápido gente, é muito rápido. A gente sabe que saúde é tempo e o tempo que a gente perde não tem como voltar".

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