Milhares de pessoas se manifestam em Paris em homenagem a militantes curdas assassinadas em 2013

Membros da comunidade curda em Paris protestam no sábado (7) — Foto: REUTERS/Christian Hartmann 1 de 2 Membros da comunidade curda em Paris protestam no sábado (7) — Foto: REUTERS/Christian Hartmann

Membros da comunidade curda em Paris protestam no sábado (7) — Foto: REUTERS/Christian Hartmann

Milhares de pessoas se manifestaram neste sábado (7) em Paris para homenagear três militantes curdas assassinadas há quase dez anos na capital francesa, segundo jornalistas da AFP.

Esta marcha anual, que reúne curdos de outros países europeus, foi desta vez duplamente simbólica, ao relembrar o décimo aniversário dos assassinatos e ocorrer algumas semanas após a morte de outros três militantes curdos em Paris.

Durante a manifestação, participantes exibiram cartazes denunciando que "o Estado turco voltou a massacrar três curdos em Paris", em referência ao assassinato de 23 de dezembro de 2022. Os manifestantes também mostraram imagens das três militantes mortas em 2013, membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

Pelo menos 25 mil manifestantes participaram da homenagem, segundo os organizadores. A polícia francesa não indicou quantas pessoas estavam presente na aglomeração.

Após quase dez anos do assassinato de militantes curdas em Paris, outro crime vitimou 3 pessoas da comunidade curda em dezembro. — Foto: REUTERS/Christian Hartmann 2 de 2 Após quase dez anos do assassinato de militantes curdas em Paris, outro crime vitimou 3 pessoas da comunidade curda em dezembro. — Foto: REUTERS/Christian Hartmann

Após quase dez anos do assassinato de militantes curdas em Paris, outro crime vitimou 3 pessoas da comunidade curda em dezembro. — Foto: REUTERS/Christian Hartmann

Durante a madrugada de 9 para 10 de janeiro de 2013, as militantes Sakine Cansiz, 54, Fidan Dogan, 28, e Leyla Saylemez, 24, foram baleadas na cabeça no Centro de Informações do Curdistão, no 10º arrondissement de Paris.

Seu suposto assassino, Omer Güney, foi preso rapidamente, mas morreu na prisão no final de 2016, poucas semanas antes do início do julgamento.

A investigação da justiça francesa indicava o "envolvimento" dos serviços secretos turcos, mas não apontava os mandantes dos assassinatos.

O Estado turco negou oficialmente qualquer envolvimento.

Após o triplo homicídio do mês passado, a comunidade curda na França voltou a acusar a Turquia, apesar da nacionalidade francesa do suposto assassino e dos primeiros elementos da investigação apontarem para um homicídio com motivações "racistas".

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