Parlamentares dos EUA e do Brasil buscam cooperar em investigação de ataques em Brasília, diz agência

Assessores de parlamentares norte-americanos do comitê que investigou os ataques ao prédio do Congresso dos Estados Unidos, em 2023, estão negociando com parlamentares brasileiros para cooperar com a investigação dos ataques aos prédios em Brasília no domingo (8), disseram duas pessoas que têm informações sobre o tema à agência Reuters.

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Milhares de bolsonaristas atacaram os prédios do governo federal, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso pedindo um golpe para derrubar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no domingo.

O deputado dos EUA Bennie Thompson, presidente do comitê recentemente dissolvido que investigou o ataque de janeiro de 2023 ao Capitólio norte-americano, é um dos parlamentares cujos assessores estão envolvidos nas negociações, segundo uma das fontes, que pediu anonimato porque as discussões ainda são preliminares.

O presidente do Senado do Brasil, Rodrigo Pacheco, também discutiu a ideia de tal troca com o principal diplomata dos EUA em Brasília, disse uma terceira pessoa. A fonte afirmou que o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos, Douglas Koneff, foi receptivo à ideia.

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Golpistas dentro do Palácio do Planalto neste domingo (8) — Foto: Adriano Machado / Reuters 1 de 1 Golpistas dentro do Palácio do Planalto neste domingo (8) — Foto: Adriano Machado / Reuters

Golpistas dentro do Palácio do Planalto neste domingo (8) — Foto: Adriano Machado / Reuters

Os EUA não receberam nenhum pedido específico do Brasil sobre a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília , disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken (o cargo de secretário de Estado é semelhante ao de ministro de Relações Exteriores).

As investigações sobre os ataques terroristas em Brasília apontam, até o momento, que Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo estão entre os estados com mais financiadores dos atos já identificados.

São considerados financiadores pessoas que, entre outras ações, pagaram por transporte, alimentação ou outros itens utilizados pelos terroristas que, no último domingo (8), invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal.

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