Preso pela PF por atos terroristas no DF, assessor de Filippe Poubel é exonerado na Alerj
Carlos Victor Carvalho, conhecido como CVC, foi preso no Espírito Santo — Foto: Reprodução/TV Globo
Alvo da Operação Ulysses da Polícia Federal (PF), que investiga o financiamento e a organização dos atos terroristas em Brasília, 💥️Carlos Victor Carvalho, conhecido como 💥️CVC, foi exonerado do gabinete do deputado estadual Filippe Poubel (PL), nesta quinta-feira (19). Ele estava foragido e foi preso nesta manhã no Espírito Santo.
CVC era assessor parlamentar de Poubel desde 8 de junho do ano passado e recebia o salário líquido de R$ 5.588,37. Ele passou o último fim de semana em Guarapari (ES) e tinha dito que se apresentaria à Polícia Federal na noite desta segunda-feira (16), mas não cumpriu a promessa. Foi encontrado em em uma pousada no município de Guaçuí.
"O gabinete do deputado estadual Filippe Poubel comunica a exoneração do Sr. Carlos Victor Carvalho, após prisão efetivada pela Polícia Federal, para que ele possa ter pleno direito à defesa nos trâmites do devido processo legal", diz a nota do gabinete do parlamentar.
Veja abaixo outros alvos da operação no Rio de Janeiro
Além de CVC, os outros dois procurados da operação eram 💥️Elizângela Cunha Pimentel Braga e o subtenente do Corpo de Bombeiros 💥️Roberto Henrique de Souza Júnior. Eles também estão presos.
2 de 3 Subtenente do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Roberto Henrique de Souza Júnior, tem 33 anos de corporação — Foto: ReproduçãoSubtenente do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Roberto Henrique de Souza Júnior, tem 33 anos de corporação — Foto: Reprodução
O militar foi preso na manhã de segunda-feira (16), em casa, na cidade de Campos, Norte do RJ. Na corporação há 33 anos, Roberto foi candidato a deputado federal nas eleições de 2018 pelo Patriota, partido ligado à base do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sob o nome de 💥️Júnior Bombeiro. Ele teve apenas 💥️1.260 votos.
Em agosto do ano passado, o bombeiro foi condenado pela Justiça Eleitoral por mau uso do fundo partidário. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio, o então candidato não prestou suas contas de campanha, motivo pelo qual foi obrigado a devolver R$ 4 mil.
Elizângela, 48 anos, se entregou à Polícia Federal, em Campos dos Goytacazes, na noite de segunda. Segundo a investigação, ela arrecadou dinheiro via Pix e repassou a vândalos em Brasília.
3 de 3 Elizângela Cunha Pimentel Braga, de 48 anos, se entregou à Polícia Federal na noite desta segunda-feira (16). — Foto: Reprodução redes sociaisElizângela Cunha Pimentel Braga, de 48 anos, se entregou à Polícia Federal na noite desta segunda-feira (16). — Foto: Reprodução redes sociais
Postagens em redes sociais indicam que Elizângela pedia doações para bancar o transporte de van e ônibus para bolsonaristas. Segundo os investigadores, ela foi uma das organizadoras da excursão que levou os terroristas até Brasília.
A Polícia Federal tenta descobrir quem estava nos ônibus e vans fretados com o dinheiro recolhido por Elizângela. Para isso, as equipes vão analisar celulares, computadores e anotações colhidas na casa dela durante a Operação Ulysses.
💥️Jorge Luiz Machado Garcia foi alvo de busca e apreensão e chamado a depor na delegacia. Ele não foi preso.
Segundo a investigação, ele disputa com CVC a liderança dos atos em Campos e é suspeito de participar do bloqueio das rodovias pós-eleição e de estar no acampamento em frente ao quartel do Exército na cidade do norte-fluminense.
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