Empresa de mulher que teve mão amputada após o parto oferece novo trabalho a ela: ‘Tentar me readaptar’

Uma mulher deu entrada no Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá, no dia 9 de outubro, para dar à luz;

  • O bebê nasceu no dia seguinte, de parto normal, mas a paciente teve uma hemorragia;

  • Os medicos colocaram um acesso venoso na mão dela para introduzir a medicação;

  • O quadro se agravou e, 3 dias após o parto, ela teve a mão e punho esquerdos amputados;

  • A família agora cobra explicações do hospital.

    O drama de 💥️Gleici Kelly Silva, de 24 anos, a mulher que teve a mão amputada após complicações no parto, chamou atenção da direção da empresa que ela trabalha.

    Ela, que havia acabado de ser promovida a fiscal de frente de caixa em um supermercado e precisava das duas mãos para a tarefa, recebeu um telefonema da direção do supermercado oferecendo apoio para remanejamento profissional.

    Mulher busca respostas sobre amputação da mão esquerda durante internação para ter bebê — Foto: Reprodução/ TV Globo 1 de 1 Mulher busca respostas sobre amputação da mão esquerda durante internação para ter bebê — Foto: Reprodução/ TV Globo

    Mulher busca respostas sobre amputação da mão esquerda durante internação para ter bebê — Foto: Reprodução/ TV Globo

    Gleici Kelly Silva, de 24 anos, tenta entendr o que houve em outubro de 2022, quando se internou para dar à luz, mas saiu do hospital com a mão amputada.

    Ela contou que sofreu outras complicações no Hospital Intermédica Jacarepaguá, como uma curetagem por sucção 45 dias apó o parto.

    Sem explicações e sem o membro, ela tenta se adaptar à nova vida.

    Após a divulgação do caso de Gleici, outras denúncias de negligência envolvendo o Intermédica de Jacarepaguá surgiram essa semana.

    Em uma delas, uma mãe contou que o filho teve que ser transferido para uma UTI neonatal nos braços da enfermagem e da pediatra, que saiu correndo com a criança, já que no local não havia ambulância para a transferência adequada.

    Em outro caso, um procedimento teria sido feito sem autorização da mãe, e os pulmões de um bebê teriam estourado.

    De acordo com a 41ª DP (Tanque), na Zona Oeste do Rio, até o momento, cinco registros denunciando possíveis erros médicos do Hospital Intermédica Jacarepaguá foram registrados, e estão em diferentes etapas da investigação.

    Vítimas, familiares e testemunhas foram ouvidas e outros depoimentos estão previstos. Exames e documentos médicos foram solicitados e, os que já foram juntados, estão sendo analisados. Agentes da unidade realizam diligências a fim de esclarecer todas as circunstâncias envolvendo os casos registrados.

    Na quinta-feira (19), o Hospital Intermédica afirmou que afastou a liderança médica da unidade, e que um comitê de ética instaurou uma investigação. A direção foi chamada para depor na Delegacia do Tanque, que apura o caso, mas o hospital entrou com petição para adiar os depoimentos. O 💥️Ministério Público também investiga o caso.

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