Representante de hospital onde mulher entrou para dar à luz e teve a mão amputada deve depor nesta terça-feira
A Polícia Civil deve ouvir nesta terça-feira (24) o depoimento do representante do 💥️Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, sobre o caso de uma mulher que foi internada na unidade para dar à luz e, após uma complicação, teve a mão amputada. O caso aconteceu em outubro do ano passado.
A investigação do caso é da 41ª DP (Tanque), também na Zona Oeste da cidade.
Em nota, a unidade afirmou que 💥️Gleice Kelly da Silva, de 24 anos, apresentou hemorragia após o parto e que as medidas tomadas foram para garantir a vida da paciente.
O hospital afirmou que a paciente tinha um histórico de múltiplas gestações, o que aumenta o risco do problema e que o bebê nasceu vivo e bem. E destaca que a liderança da unidade foi afastada em nome da transparência da apuração do caso.
"Até que ela apresentasse melhores condições para transferência para hospital de maior complexidade, houve a necessidade de se optar pela amputação do membro em prol da vida da paciente”, afirma um trecho da nota.
1 de 2 Gleice Kelly foi internada para dar à luz e teve a mão amputada após uma complicação — Foto: Reprodução/ TV Globo
Gleice Kelly foi internada para dar à luz e teve a mão amputada após uma complicação — Foto: Reprodução/ TV Globo
Já Gleice Kelly afirmou que tinha diabetes gestacional controlada e questionou o posicionamento da unidade de saúde.
“Fiz o meu pré-natal com a médica de alto risco, porém o meu alto risco era por causa da diabetes gestacional. Era uma diabetes controlada. Eu tenho o e-mail deles, me pedindo que fosse para essa maternidade fazer a internação do parto. Então, se eles já sabiam que eu poderia ter qualquer complicação, como é que eles agendam meu parto para lá, se lá não tinha suporte? Chega de suposições, eu estou atrás de respostas”, disse a paciente.
Gleice, inicialmente, não quis revelar sua identidade. Depois, resolveu mostrar o rosto e fazer a denúncia – que está sendo acompanhada também pelo Ministério Público.
O caso também é investigado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), que abriu uma sindicância no último dia 17.
"Neste momento, o conselho está verificando os fatos junto aos responsáveis técnicos do grupo NotreDame Intermédica. Após a conclusão da sindicância, um processo ético-profissional (PEP) poderá ser instaurado para julgar o ocorrido. O Cremerj reitera que o caso será apurado com rigor e celeridade.", informou o Cremerj em nota, se referindo ao grupo que controla o hospital.
2 de 2 Gleice Kelly deu entrada em hospital em Jacarepaguá para dar à luz, mas teve a mão amputada após uma complicação — Foto: Reprodução/ TV GloboGleice Kelly deu entrada em hospital em Jacarepaguá para dar à luz, mas teve a mão amputada após uma complicação — Foto: Reprodução/ TV Globo
Em outubro do ano passado, Gleice Kelly da Silva deu entrada para dar à luz de parto normal no Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, teve uma hemorragia no pós-parto e precisou colocar um acesso para medicação na mão esquerda.
Esse acesso resultou em uma nova complicação, que levou a amputação do membro.
No entanto, até hoje a jovem e sua família não sabem que complicação foi essa, se ela poderia ter sido evitada e por que a família não foi informada desde o início.
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