Novo comandante do Exército faz nesta terça primeira reunião com generais do Alto Comando

O novo comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, faz nesta terça-feira (24), em Brasília, a primeira reunião com os generais do chamado Alto Comando da corporação.

Paiva foi anunciado como novo comandante no último sábado (21), mesmo dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o então comandante, general Júlio César de Arruda.

Procurada, a assessoria do Exército informou não ter detalhes sobre a reunião desta terça. A GloboNews apurou que o encontro vai servir para que o novo comandante passe aos generais as novas diretrizes da força militar.

A troca no comando do Exército acontece em meio aos desdobramentos dos atos terroristas registrados em Brasília em 8 de janeiro.

Na ocasião, vândalos bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). Obras de arte foram danificadas, e móveis e equipamentos de trabalho, destruídos.

Nesta segunda (23), o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva teve a primeira reunião com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

Após o encontro, Múcio disse que "as coisas estão tranquilas" e que não passou orientações a Paiva uma vez que, segundo avaliação do ministro, o novo comandante do Exército sabe "melhor" que ele lidar com as tropas.

O g1 tem mostrado que militares participaram dos atos terroristas do dia 8. O Exército, por exemplo, indiciou um coronel da reserva que participou dos atos.

Em entrevista à GloboNews, o presidente Lula afirmou que todos os militares que participaram dos atos golpistas serão punidos, "não importa a patente".

A 💥️TV Globo apurou que um dos motivos que levaram à demissão do general Arruda foi o fato de o então comandante do Exército ter resistido a retirar o tenente-coronel Mauro Cid do comando de um batalhão em Goiânia (GO).

Coronel Cid, como o militar é conhecido, foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro e é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto envolvimento no vazamento de informações sigilosas relacionadas à uma investigação de um suposto ataque hacker ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo o ministro José Múcio, Coronel Cid não assumirá a função no batalhão em Goiás enquanto o inquérito estiver em andamento.

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