Com a presença da mãe de Moïse, Beija-Flor costura bandeira dos 'Brasis dos povos excluídos', que será levada pa

Lotsove Ivone, mãe do congolês Moïse Kabagambe, assassinado há um ano, à vontade confeccionando a bandeira dos excluídos na Beija-Flor — Foto: Divulgação/Eduardo Hollanda 1 de 3 Lotsove Ivone, mãe do congolês Moïse Kabagambe, assassinado há um ano, à vontade confeccionando a bandeira dos excluídos na Beija-Flor — Foto: Divulgação/Eduardo Hollanda

Lotsove Ivone, mãe do congolês Moïse Kabagambe, assassinado há um ano, à vontade confeccionando a bandeira dos excluídos na Beija-Flor — Foto: Divulgação/Eduardo Hollanda

A Beija-Flor entrará na Sapucaí em 2023 com um enredo que tem a missão de dar voz ao povo excluído da História do Brasil. Uma das ações para atingir o objetivo foi convidar 150 pessoas de ONGs, movimentos sociais e da comunidade de Nilópolis para confeccionar uma grande bandeira, que vai representar os "vários Brasis". Entre os convidados, está a mãe do congolês Moïse Kabagambe, espancado até a morte, há um ano, num quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

A escola defenderá o enredo "Brava gente! O grito dos excluídos no bicentenário da Independência", dos carnavalescos Louzada e André Rodrigues dizem que a escola quer fazer uma provocação e uma convocação..

Na tarde desta quinta-feira (26), 💥️Lotsove Lolo Lavi Ivone, a mãe de Moïse, esteve no barracão da escola, na Cidade do Samba, para costurar sua contribuição no bandeirão da escola. Ivone, que aceitou o convite para desfilar na Beija-Flor, se juntou a outras costureiras na confecção do adereço.

A bandeira, feita com pedaços de tecido, terá 16 metros e vai decorar a quinta alegoria da agremiação.

Ivone, mãe de Moïse, tirou os sapatos, se sentou no chão e ajudou na costura da bandeira de 16 metros; ela aceitou convite para desfilar na Beija-Flor — Foto: Divulgação/Eduardo Hollanda 2 de 3 Ivone, mãe de Moïse, tirou os sapatos, se sentou no chão e ajudou na costura da bandeira de 16 metros; ela aceitou convite para desfilar na Beija-Flor — Foto: Divulgação/Eduardo Hollanda

Ivone, mãe de Moïse, tirou os sapatos, se sentou no chão e ajudou na costura da bandeira de 16 metros; ela aceitou convite para desfilar na Beija-Flor — Foto: Divulgação/Eduardo Hollanda

"A ideia é que a bandeira represente cada uma dessas pessoas, que formam o povo que ficou de fora da festa. Representantes dos negros, mulheres, pessoas LGBTQIA+, deficientes, imigrantes, pobres, indígenas, praticantes de religiões de matriz africana, que foram deixados à margem Independência do Brasil, que eles ajudaram a construir. Uma situação que se verifica até hoje. Queremos erguer um monumento a todos esses heróis excluídos. O sonho da Beija-Flor é costurar todos esses Brasis numa só bandeira", disse o carnavalesco Alexandre Louzada.

A morte do congolês Moïse Kabagambe completou um ano nesta terça-feira (24) e foi lembrada em uma missa no Santuário do Cristo Redentor. A família do imigrante, que veio para o Brasil fugindo da guerra, compareceu à celebração, falou sobre saudade e pediu mais agilidade da Justiça brasileira no caso.

Família participa de missa no Cristo Redentor em memória de Moïse Kabagambe — Foto: Alba Valéria Mendonça/g1 Rio 3 de 3 Família participa de missa no Cristo Redentor em memória de Moïse Kabagambe — Foto: Alba Valéria Mendonça/g1 Rio

Família participa de missa no Cristo Redentor em memória de Moïse Kabagambe — Foto: Alba Valéria Mendonça/g1 Rio

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