Ibovespa fecha em alta nesta terça, acima dos 113 mil pontos

Mercado acompanha a Bolsa de Valores de São Paulo (B3). — Foto: KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO 1 de 1 Mercado acompanha a Bolsa de Valores de São Paulo (B3). — Foto: KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Mercado acompanha a Bolsa de Valores de São Paulo (B3). — Foto: KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em alta nesta terça-feira (31), com investidores de olho nas decisões sobre taxa de juros no Brasil e nos EUA.

O índice subiu 1,03%, a 113.430 pontos. Veja mais cotações.

No dia anterior, o Ibovespa caiu 0,04%, a 112.273 pontos. 💥️Com o resultado de hoje, o índice fecha janeiro com alta de 3,37%.

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No cenário externo, investidores estão cautelosos prevendo uma série de aumentos das taxas de juros por parte de bancos centrais importantes nesta semana.

As apostas do mercado mostram que o Federal Reserve (BC dos EUA) deve aumentar feira sua taxa de juros na quarta-feira (1º) para entre 4,50% e 4,75%, enquanto o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra devem elevar os juros para 2,50% e 4,0%, respectivamente, na quinta-feira (2).

Para a equipe da Rico, os dados apontam para uma contínua desaceleração da inflação nos EUA. Porém, com o risco de recessão ainda presente, o mercado segue cauteloso com os ativos de risco.

“Tivemos notícias de queda de consumo, da produção industrial e da inflação nos Estados Unidos. PIB veio abaixo do esperado e isso faz com que aumente o medo da recessão, mesmo que branda. Todos esses fatores contribuem para que os juros não subam mais tanto”, comenta Rodrigo Cohen, analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos.

Para Rafael Scardua, sócio da Matriz Capital, caso realmente haja sinalização de afrouxamento no aumento das taxas de juros nos EUA, os mercados devem reagir positivamente. “Se a decisão abrir espaço para que seja iniciada a queda da taxa de juros, as empresas terão mais espaço para se expandir”.

Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) também define na quarta-feira como ficará a taxa básica de juros da economia, a Selic, atualmente em 13,75%.

Jaiana Cruz, planejadora financeira e sócia da AVG Capital, acredita que a queda da Selic possa se tornar realidade somente a partir do segundo semestre de 2023, "porque o cenário continua repleto de incertezas".

"À medida que começarmos a ver uma inflação menor, o BC vai atuar para que a taxa de juros seja compatível. Mas hoje temos um cenário de riscos fiscais e, até que a gente veja a inflação melhorando de fato, acredito que a estratégia seguirá sendo a de manutenção de juros", prevê Ricardo Jorge, especialista em renda fixa e sócio da Quantzed.

As atenções estão voltadas ainda para os próximos passos do novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Na Bolsa, destaque para as ações da Natura, que subiam mais de 8% e lideravam os maiores ganhos do Ibovespa durante a manhã. Investidores seguem avaliando a eventual venda de fatia na marca Aesop como uma das alternativas para financiar o crescimento da companhia.

Além disso, a Americanas ainda segue em foco. Na semana passada, a B3 informou a saída das ações da empresa de seus índices depois do anúncio da recuperação judicial, com dívidas de R$ 43 bilhões. Apesar da exclusão dos índices acionários da B3, as ações da companhia continuam sendo negociadas, e acumulam queda de 85% no ano.

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