Como está o buraco gigante do Chile seis meses depois? Entenda

Seis meses após um buraco gigante ser descoberto no Deserto do Atacama, no Chile, há processos judiciais referentes ao caso na Suprema Corte do país e uma empresa multada.

  • Os impactos ambientais ainda são avaliados, mas a prefeitura de Tierra Amarilla, onde a cratera apareceu, disse tratar-se de consequência de atividades extrativistas desmedidas.

  • Uma mineradora que atua na região foi multada em valor equivalente a R$ 700 mil devido aos prejuízos causados a um rio.

  • Um instituto de direitos humanos apresentou à Corte Superior um parecer para que a população local tenha informações sobre o desenrolar do imbróglio judicial relativo ao buraco.

    Buraco misterioso e gigante surge no deserto do Atacama, no Chile — Foto: JOHAN GODOY / AFP PHOTO 1 de 1 Buraco misterioso e gigante surge no deserto do Atacama, no Chile — Foto: JOHAN GODOY / AFP PHOTO

    Buraco misterioso e gigante surge no deserto do Atacama, no Chile — Foto: JOHAN GODOY / AFP PHOTO

    Seis meses após a descoberta de um buraco gigante em Tierra Amarilla, no Deserto do Atacama, no Chile, a mineradora que atua na região foi multada pelo governo e há processos judiciais tramitando na Suprema Corte do país.

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    Não se sabe exatamente como o buraco surgiu, mas o prefeito de Tierra Amarilla, Cristobal Zúñiga, disse à mídia local que se tratava de uma consequência de atividades extrativistas desmedidas realizadas na área. Além disso, há possíveis consequências ambientais para a área ainda sendo investigadas.

    O Ministério de Obras Públicas do Chile afirmou que os trabalhos realizados na exploração da mina Alcaparrosa danificaram o Rio Copiapó. Por esse motivo, foi estabelecida a multa máxima prevista no Código de Águas, que é💥️ de 120 milhões de pesos chilenos (aproximadamente R$ 700 mil).

    A fiscalização do governo determinou ainda que, além da multa, a mineradora Ojos del Salado deve apresentar um plano de monitoramento e acompanhamento da quantidade e da qualidade das águas do rio Copiapó.

    A autoridade de mineração da região, o diretor de Rodrigo Sáez, afirmou também que não se sabe a extensão completa dos prejuízos.

    💥️SAIBA MAIS:

    O Instituto Nacional de Direitos Humanos (INDH) apresentou à Suprema Corte do Chile um parecer afirmando que os moradores da região afetada devem ter informações sobre o desenrolar do imbróglio judicial. O buraco gigante causado pela mineradora teria afetado a vida de pessoas que moram a 500 metros do sumidouro.

    A ação do INDH foi realizada após o Tribunal de Justiça de Copiapó negar um recurso da população local, que pediu a preservação da região. De acordo com o tribunal, a situação está "absolutamente controlada", e os órgãos fiscais especializados adotaram "todas as medidas urgentes, necessárias e pertinentes".

    O relatório do INDH, no entanto, argumenta que o Estado deve garantir o direito da população de viver em um ambiente sem poluição. O recurso cita ainda o Acordo de Escazu, do qual o Chile é parte desde o último dia 13 de junho, que visa garantir um ambiente saudável para as pessoas.

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