Moradoras são vítimas de gritos e xingamentos racistas por vizinha de prédio no Rio; VÍDEO
Duas moradoras de um prédio no Centro do Rio denunciaram racismo por parte de uma vizinha, que mora no mesmo andar. Os gritos são constantes sempre que a 💥️Luana Rolim, estudante de medicina veterinária, está em casa ().
1 de 2 Luana fez o registro na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância — Foto: Reprodução/TV Globo
Luana fez o registro na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância — Foto: Reprodução/TV Globo
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância como preconceito de raça ou cor.
"Você chega cansado do trabalho, da rotina, e tu tem que ouvir esse tipo de coisa: alguém te chamando de negra suja, alguém mandando tu sair do prédio e te chamando de macaca, num lugar que deveria ser de sossego e de tranquilidade", contou ela, que disse ainda que foi ameaçada de agressão.
2 de 2 Segundo moradoras que relataram o caso de racismo, xingamentos eram proferidos diariamente contra as duas — Foto: Reprodução/TV GloboSegundo moradoras que relataram o caso de racismo, xingamentos eram proferidos diariamente contra as duas — Foto: Reprodução/TV Globo
"Falou que vai me navalhar. Ameaçou até matar minha cachorra", disse a estudante.
Luana só criou forças para denunciar o caso à polícia quando 💥️Etiene Martins, que faz doutorado em Comunicação, chegou ao mesmo prédio e também começou a sofrer o mesmo tratamento.
"Macaca suja! Macaca suja! Devia ser proibido andar na portaria, você vai ser proibida de andar, sua macaca suja!", grita a vizinha, em outro vídeo gravado.
"A princípio, eu acreditei que não era pra mim... porque é difícil a gente acreditar que alguém é capaz de fazer isso com uma outra pessoa. Parece que ela está gritando dentro da minha sala. Ela grita realmente pra poder atingir um tom que a pessoa que mora no andar de cima consiga escutar", disse Etiene. Ela disse que mostrou os áudios e informações para a síndica, mas que nada foi feito.
A vizinha foi procurada, mas não foi encontrada. A síndica não quis gravar entrevista e disse que a mulher acusada de proferir ofensas racistas está viajando. Etiene e Luana querem punição:
"Que ela seja cobrada judicialmente pelo que ela tá fazendo. Se ela está cometendo um crime, tem que pagar", disse Luana.
"Desestabiliza a gente, infelizmente. Eu gostaria que não desestabilizasse. mas desestabiliza, machuca, dói, e a gente não pode aceitar esse tipo de violência", finalizou Etiene.
A Polícia Civil afirmou que aguarda as vítimas entregarem os vídeos com as agressões, e que a suspeita de ser autora do crime e outras testemunhas serão ouvidas. Outras diligências também serão realizadas.
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