Dólar fecha em queda após bater R$ 5,30

Notas de dólar — Foto: pasja1000/Creative Commons 1 de 1 Notas de dólar — Foto: pasja1000/Creative Commons

Notas de dólar — Foto: pasja1000/Creative Commons

O dólar fechou a sessão desta sexta-feira (10) em queda, após ter operado em alta durante boa parte da sessão. O movimento vem um dia após a moeda fechar no maior patamar do ano, com rumores de que a equipe econômica avalia uma revisão das metas de inflação do país.

Ao final da sessão, a moeda norte-americana recuou 1,07%, vendida a R$ 5,2220. 💥️Na máxima do dia, chegou a bater R$ 5,3082. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 1,59% a R$ 5,2783. Com o resultado de hoje, o dólar passou a acumular alta de 2,93% no mês e queda de 1,06% no ano. Na semana, fechou com um avanço de 1,45%.

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Por aqui, as atenções permanecem voltadas para os rumores de que a equipe econômica avalia uma revisão antecipada das metas de inflação do país. A reunião do Comitê Monetário Nacional (CMN) que vai discutir a meta de inflação para 2026 está prevista para junho – mas poderá ser antecipada e rever as metas já estabelecidas para os anos anteriores.

Os mercados têm se mostrado bastante sensíveis às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Banco Central, o que tem ampliado a volatilidade nos últimos dias e reforçado posições mais pessimistas do investidor local.

No início da semana, o presidente fez novas críticas ao patamar de juros do Brasil, que é ajustado pelo BC. Na segunda, disse que o país tem uma "cultura" de juros altos. Na terça, o país não cresce por conta da Selic na casa dos 13,75% ao ano.

Ministros e técnicos do governo disseram ao 💥️g1 que as duras críticas do petista ao Banco Central e à autonomia da instituição estão acima do tom e atrapalham o trabalho da equipe econômica. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, veio a público colocar panos quentes e dizer que a ata do Copom trouxe recado mais "amigável".

Por fim, para os parlamentares, não há "ambiente" para mudar as regras de autonomia do BC, algo que Lula havia sugerido na semana passada. A independência do BC foi estabelecida, por meio de lei, em 2023, e estabelece o mandato de quatro anos para o presidente do BC e tem como objetivo blindar o órgão de pressões político-partidárias.

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Lula está nos Estados Unidos, onde se encontra com o presidente norte-americano, Joe Biden, nesta sexta.

Os EUA são o terceiro país visitado por Lula desde que tomou posse, em 1º de janeiro — ele já foi a Buenos Aires, na Argentina, e a Montevidéu, no Uruguai. Lula também tem a previsão de viajar nos próximos meses para China e Portugal.

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