Profissionais de educação adotam ‘protocolo’ para lecionar na Vila Kennedy; tiroteio faz duas escolas suspenderam aulas

Duas escolas municipais da Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, fecharam as portas logo após a abertura por causa de um tiroteio na manhã desta quinta-feira (16). Esta é, pelo menos, a terceira vez este mês que unidades de ensino da região fecham as portas por causa de confrontos.

Professores e funcionários afirmam que seguem uma espécie de “protocolo” elaborado por eles para saber se podem trabalhar.

A Polícia Militar afirma que criminosos atacaram um blindado da corporação que passava pela região. Houve troca de tiros e três pessoas morreram. A PM apreendeu um fuzil e duas pistolas na região.

Duas escolas fecharam na Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira (16), por causa de uma troca de tiros. Três pessoas morreram — Foto: Reprodução 1 de 2 Duas escolas fecharam na Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira (16), por causa de uma troca de tiros. Três pessoas morreram — Foto: Reprodução

Duas escolas fecharam na Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira (16), por causa de uma troca de tiros. Três pessoas morreram — Foto: Reprodução

A Secretaria Municipal de Educação afirmou que a decisão do fechamento e de prestar atendimento remoto é para garantir a segurança de alunos e funcionários, por causa da instabilidade na região.

PM apreendeu um fuzil e duas pistolas na Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio de Janeiro — Foto: Divulgação/ PMERJ 2 de 2 PM apreendeu um fuzil e duas pistolas na Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio de Janeiro — Foto: Divulgação/ PMERJ

PM apreendeu um fuzil e duas pistolas na Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio de Janeiro — Foto: Divulgação/ PMERJ

Os profissionais que lecionam nas unidades e os funcionários contam que vivem uma rotina em que são obrigados a tomar precauções extras. Um deles, que não quis ser identificado, contou que eles não podem entrar na comunidade direto quando chegam para trabalhar.

Eles aguardam outros funcionários checarem se há segurança para dar aula no dia e, só depois, vão até o local. Os trabalhadores contam que a rotina dos estudantes para os quais lecionam é constantemente marcada pela violência.

“Só essa semana é o segundo dia. Na semana passada também teve dias em que as escolas públicas da Vila Kennedy não tiveram aula por tiroteios e operações policiais. Hoje, mais uma vez, os trabalhadores ficam aguardando mensagens de moradores e funcionários que vivem na área dizendo se há condições de entrar”, contou o profissional de educação.

Ele conta que o procedimento é seguido desde o ano letivo do ano passado. E que tem a impressão de que a situação tem se agravado.

Desde o começo do ano letivo, a violência causou impacto nas escolas municipais da Vila Kennedy em pelo menos outros dois momentos. No primeiro dia de aula, dia 6 de fevereiro, 12 unidades não abriram durante uma operação da PM.

Na terça (14), cinco escolas municipais também não abriram por causa de ações policiais na região.

💥️Nota da Secretaria Municipal de Educação do Rio:

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