Preso por suspeita de matar a mulher e os filhos no Recreio nega crime durante depoimento

Após ser preso, o motorista de aplicativo Alexander da Silva, de 49 anos, negou que tenha matado sua esposa e seus dois filhos, em um prédio no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Mas, a polícia não tem dúvidas da autoria do crime. As vítimas foram encontradas mortas dentro do apartamento onde elas moravam.

De acordo com os investigadores, a mulher e a filha mais velha 💥️foram baleadas. Já o bebê, de apenas 11 meses,💥️ estrangulado.

Alexander responde na justiça pela morte de uma ex-companheira em 2009.

O homem foi preso dentro do condomínio onde as três vítimas foram encontradas mortas. Quando a polícia chegou, o motorista de aplicativo estava sendo agredido por vizinhos, que o acusavam de matar a própria família.

Em um dos quatros do apartamento, a polícia encontrou os corpos de 💥️Andréa Cabral Pinheiro, de 37 anos, casada com Alexander, e também de 💥️Maria Eduarda Fernandes Affonso da Silva, de 12 anos, filha dele com outra mulher. As duas foram baleadas.

Alexander da Silva, preso por suspeita de matar a família — Foto: Reprodução/TV Globo 1 de 3 Alexander da Silva, preso por suspeita de matar a família — Foto: Reprodução/TV Globo

Alexander da Silva, preso por suspeita de matar a família — Foto: Reprodução/TV Globo

Segundo a polícia, o pequeno 💥️Matheus Alexander Cabral Pinheiro da Silva, filho do casal, foi encontrado no berço com indícios de 💥️estrangulamento.

Os investigadores informaram que começaram a busca por Alexander ainda na madrugada desta sexta-feira (17).

O delegado responsável pelo caso disse que as vítimas foram sedadas antes de serem mortas e que já tem elementos para indiciar Alexander pelo crime.

"A perícia identificou que houve a utilização de melatonina, que é uma substancia que tem como finalidade provocar sono, então isso foi fundamental pra que ele conseguisse (a mata-los). Nós não temos dúvida de que realmente foi ele o autor do crime, até por conta de outros depoimentos de outras testemunhas também que se deram esse fato", informou o delegado Wilson Palermo, adjunto na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

Família assassinada no Rio: Andréa Cabral Pinheiro, de 37 anos; Maria Eduarda Fernandes Affonso da Silva, de 12; e Matheus Alexander Cabral Pinheiro da Silva, de 11 meses — Foto: Montagem/g1 2 de 3 Família assassinada no Rio: Andréa Cabral Pinheiro, de 37 anos; Maria Eduarda Fernandes Affonso da Silva, de 12; e Matheus Alexander Cabral Pinheiro da Silva, de 11 meses — Foto: Montagem/g1

Família assassinada no Rio: Andréa Cabral Pinheiro, de 37 anos; Maria Eduarda Fernandes Affonso da Silva, de 12; e Matheus Alexander Cabral Pinheiro da Silva, de 11 meses — Foto: Montagem/g1

Por conta das agressões que sofreu, Alexander foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Em seguida, ele foi encaminhado para prestar depoimento na DHC.

O motorista de aplicativo já responde na justiça por outro crime. Segundo denúncia do Ministério Público, no dia 25 de julho de 2009, Alexander, com vontade de matar, utilizou um objeto cortante e desferiu golpes contra Tatiane Rosa de França, de 27 anos, com quem manteve um relacionamento.

As lesões na região do pescoço provocaram a morte da mulher, assassinada, segundo o MP, porque Alexander não aceitava o fim do noivado.

Em novembro do ano passado, o juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 1ª Vara Criminal, entendeu que Alexander era culpado e enviou o caso para o Tribunal do Júri.

Tatiana Rosa de França tinha 27 anos quando foi morta — Foto: Reprodução 3 de 3 Tatiana Rosa de França tinha 27 anos quando foi morta — Foto: Reprodução

Tatiana Rosa de França tinha 27 anos quando foi morta — Foto: Reprodução

O Governo do Estado mobilizou equipes da Secretaria Estadual da Mulher para acompanhar os familiares.

Apesar das provas contundentes contra ele no homicídio de 2009, Alexander da Silva ganhou o direito de responder em liberdade. Desta vez, preso pela Delegacia de Homicídios, ele deve responder por, pelo menos três crimes.

O depoimento de Alexander terminou pouco depois das 19h. De acordo com o delegado Alexandre Herdy, titular da DHC, o motorista de aplicativo negou a autoria do crime e disse que não sabe quem matou a família.

O homem relatou ainda ter comprado sedativos e calmantes, mas disse que não usou nem deu para ninguém. Ele afimou ainda que passou o dia inteiro desta quinta-feira (16) passeando por vários bairros porque queria "se distrair".

Por fim Alexander contou que voltou para casa na manhã desta sexta quando tentou entrar e não conseguiu. No fim, disse que desceu e foi imobilizado pelos porteiros.

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