Motorista de Uber que teria atropelado passageira em Niterói se apresenta à polícia e é preso

O motorista de Uber que é acusado de atropelar uma passageira após um desentendimento durante a viagem, e que era considerado foragido💥️, 💥️se entregou à polícia e foi preso na tarde desta terça-feira💥(21).

Segundo a Polícia Civil, a prisão temporária de 💥️Mauro Sérgio Pires Nader foi decretada no Plantão Judiciário, na quinta-feira (16), um dia após a discussão no Fonseca, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

A prisão temporária é de 30 dias pela prática do crime de homicídio qualificado tentado. O caso é investigado pela 78ª DP (Fonseca). Segundo a polícia, testemunhas foram ouvidas e confirmaram o atropelamento.

O motorista nega que tenha tentado atingir a passageira e disse que vai coloborar com as investigações 💥.

Segundo os investigadores, "diligências necessárias estão sendo feitas rumo à finalização da investigação".

Mauro Sérgio Pires Nader está preso — Foto: Reprodução 1 de 1 Mauro Sérgio Pires Nader está preso — Foto: Reprodução

Mauro Sérgio Pires Nader está preso — Foto: Reprodução

A vítima, Nelly Boechat, perdeu um ovário e parte do intestino delgado. Alice Boechat, irmã dela, contou que o estado de saúde dela ainda é muito grave.

Nelly ainda contraiu um problema respiratório durante sua internação.

“Síndrome aguda respiratória do adulto (SARA). Ela está respirando com auxílio de aparelhos e tendo que ser submetida à hemodiálise. É uma luta contra o tempo para salvar a vida dela”, comentou a irmã da vítima.

Liliane, irmã de Nelly, que também estava no dia do atropelamento, contou que o motorista chegou no ponto marcado pelo aplicativo, mas parou distante do local indicado.

Liliane e Nelly teriam ido até o local onde estava o carro de Mauro. Contudo, as duas reclamaram com o motorista assim que entraram no veículo. A discussão seguiu por alguns minutos, até que Mauro disse que não levaria as duas ao destino solicitado.

Ainda segundo Liliane, elas pediram para que ele cancelasse a corrida, visto que a decisão de não as levar foi do próprio motorista. Mauro teria dito que não iria cancelar — o aplicativo cobra um valor para quem cancela a corrida.

Durante o impasse, Nelly decidiu se colocar na frente do carro para evitar que o motorista deixasse o local. A mulher ameaçou chamar a polícia, caso Mauro não cancelasse a viagem.

"Ele passou por cima dela mesmo com sinal fechado. Ele bateu no joelho dela, ela caiu por cima do capô, ele acelerou mais ainda, ela ficou por baixo do carro e ele foi passando”, relatou Liliane.

Em nota, a Uber informou que "considera inaceitável o uso de violência" e que está à disposição das autoridades para ajudar nas investigações.

"Esperamos que motoristas parceiros e usuários não se envolvam em brigas e discussões e que contatem imediatamente as autoridades policiais sempre que se sentirem ameaçados. Todas as viagens na plataforma são cobertas por um seguro para acidentes pessoais. A empresa permanece à disposição das autoridades para colaborar com as investigações, na forma da lei."

"Segurança é uma prioridade para a Uber e inúmeras ferramentas atuam antes, durante e depois das viagens para torná-las mais tranquilas, como, por exemplo: o compartilhamento de localização, gravação de áudio, detecção de linguagem imprópria no chat, botão de ligar para a polícia, entre outros”, diz a nota da empresa.

A reportagem entrou em contato com o Hospital Samcordis para confirmar o estado de saúde de Nelly, mas até a última atualização não teve retorno.

A defesa de 💥️Mauro Sérgio Pires Nader disse "as passageiras apresentaram comportamento agressivo e proferiram ofensas a Mauro, que, então, pediu educadamente que ambas desembarcassem e solicitassem outro veículo, comunicando-as que não iniciaria a corrida."

Disse ainda que as duas deixaram o veículo e "acentuaram as ofensas", exigindo o cancelamento da corrida que, segundo Mauro, sequer tinha sido iniciada.

O motorista informou ainda que acionou o "botão de pânico" do aplicativo " a fim de registrar o áudio das agressões que estava sofrendo." Informou ainda que teve medo de ser linchado e por isso se viu "impossibilitado de prestar socorro."

"Mauro jamais teve intenção de atingir, muito menos de machucar a passageira, bem como que está inteiramente disposto a auxiliá-la no que for preciso. Ademais, se apresentou espontaneamente na Delegacia de Polícia e, voluntariamente, respondeu à todas as perguntas formuladas pela Autoridade Policial e pelo Juízo da custódia."

O motorista falou que vai colaborar com as investigações e que já solicitou à Uber o fornecimento da gravação gerada pelo botão de pânico do aplicativo.

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