Um ano de guerra na Ucrânia: Lula diz ser 'urgente' que países não envolvidos negociem fim do conflito

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República 1 de 1 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (24) que é "urgente" que um grupo de países não envolvidos na guerra da Ucrânia assuma o papel de encaminhar negociações para o restabelecimento da paz no leste europeu.

O presidente deu a declaração em uma rede social no dia em que o conflito completa um ano de duração. A guerra, iniciada em fevereiro de 2022, já deixou milhares de mortos.

Nos últimos dias, o governo brasileiro tem defendido que um grupo de nações entre no cenário para fazer negociações entre os dois países do conflito.

Lula já afirmou que o Brasil é um país de paz e não quer tomar lado na guerra do leste europeu. Para ele, a invasão da Ucrânia pela Rússia foi um "erro crasso", mas "quando um não quer, dois não brigam".

Ele também disse que não tem interesse em enviar armamento que possa ser utilizado na guerra. "O Brasil não quer ter qualquer participação, mesmo que indireta", afirmou o petista no mês passado.

Em entrevista nesta sexta-feira, o encarregado de Negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, afirmou que o país "não aceitará a paz a qualquer custo" e que um eventual acordo com a Rússia depende da saída das tropas de Vladimir Putin dos territórios ucranianos.

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, na próxima semana, Lula deve falar por telefone com os presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e da Rússia, Vladimir Putin.

Em entrevista à 💥️TV Globo, Vieira lembrou que o presidente da República conversou com Putin após o resultado do segundo turno das eleições.

“Acho que, na próxima semana, se não me engano, está já acertado um telefonema para o presidente da Ucrânia e com o presidente da Rússia. Ele [Lula] já falou antes, inclusive, logo depois de ter sido eleito. Portanto, ele [Lula] tem esses contatos, esses telefonemas e utilizará no momento oportuno”, afirmou o ministro.

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