Ao lado de Marina, Kerry diz que os Estados Unidos estão comprometidos em colaborar com o Fundo Amazônia

A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, deu declaração conjunta à imprensa ao lado do assessor especial para o clima dos EUA, John Kerry — Foto: Reprodução 1 de 1 A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, deu declaração conjunta à imprensa ao lado do assessor especial para o clima dos EUA, John Kerry — Foto: Reprodução

A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, deu declaração conjunta à imprensa ao lado do assessor especial para o clima dos EUA, John Kerry — Foto: Reprodução

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o assessor especial do governo norte-americano para o clima, John Kerry, deram uma declaração à imprensa nesta terça-feira (28), em Brasília, após reunião. Kerry disse que os Estados Unidos "estão comprometidos em colaborar com o Fundo Amazônia".

Kerry afirmou que o início do financiamento ao fundo e os valores ainda precisam passar pelo Congresso norte-americano, por isso não confirmou nenhum detalhe. Ele disse que o Congresso de seu país discute um pacote bilionário para ações voltadas ao meio ambiente em todo o mundo.

Marina agradeceu o interesse dos EUA no fundo. A ministra disse que o Brasil entende as complexidades da aprovação pelo Congresso norte-americano e que aguardará a definição do valor.

"Discutimos um tema importante em relação aos Estados Unidos fazerem uma cooperação com o Fundo Amazônia . Já vem acontecendo em relação à Noruega, Alemanha. Celebramos que os Estados Unidos também estão imbuídos desse propósito", afirmou Marina.

A ministra ressaltou, no entanto, que existem outras formas de colaboração que serão colocadas em prática, como a valorização dos créditos de carbono, mecanismo pelo qual os países emergentes recebem dos mais ricos compensação financeira pela redução da emissão de gases do efeito estufa.

Um documento conjunto, costurado entre as comitivas do Brasil e dos EUA, afirma que os dois países estão comprometidos com:

Os EUA também afirmaram que terão rigor no controle de importação de produtos brasileiros que tenham vindo de desmatamento ilegal.

Marina ressaltou que o Brasil aceita ajuda internacional, mas enfatizou que a soberania sobre a região é brasileira. Ela disse que a gestão dos recursos do Fundo Amazônia serão de responsabilidade integral do Brasil.

"Nossa soberania impõe responsabilidade e entendemos o caráter que a Amazônia tem de equilíbrio do planeta, mas temos a clareza da soberania sobre esse território."

Kerry chegou a Brasília na madrugada do domingo (26) e teve diversas reuniões com autoridades brasileiras, entre elas o vice-presidente, Geraldo Alckmin, senadores, incluindo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

De acordo com a embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Kerry veio ao Brasil com o objetivo discutir as questões climáticas e combate ao desmatamento.

Durante encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente dos Estados Unidos Joe Biden, os EUA já haviam sinalizado que passarão a contribuir para o Fundo Amazônia. Até o momento, Noruega e Alemanha contribuem para o fundo.

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