Filho mais novo de mulher suspeita de internar mãe à força é encaminhado para abrigo da prefeitura
Patrícia de Paiva Reis foi presa por suspeita de manter a própria mãe internada, mesmo sem a idosa estar doente e de forma compulsória. — Foto: Reprodução TV Globo
O filho mais novo de 💥️Patrícia de Paiva Reis, presa por suspeita de internar a força a própria mãe, mesmo sem a idosa estar doente, foi acolhido em um abrigo da Prefeitura do Rio de Janeiro. A criança é filha de 💥️Rafael Machado Neves, que também foi preso por suspeita de envolvimento no crime.
O bebê, que tem 2 anos de vida e é uma pessoa com deficiência (PCD), foi encaminhado para a Central de Recepção de Crianças e Adolescentes (CRCA) Taiguara, no Cachambi, na Zona Norte do Rio, na última sexta-feira (24).
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Segundo a polícia, as clínicas para as quais Maria Aparecida, mãe de Patrícia, foi levada são investigadas por terem sido usadas para a prática do crime de sequestro qualificado.
Fontes ouvidas pelo g1 informaram que os avós paternos do bebê foram localizados, mas disseram que 💥️não poderiam assumir a guarda provisória da criança por conta da idade avançada do casal. Cada um deles tem mais de 70 anos.
Já a avó materna, que acusa a filha e o genro de forçar sua internação em duas clínicas psiquiátricas, disse 💥️não ter condições psicológicas de cuidar do bebê nesse momento.
A principal preocupação dos avós é com o acompanhamento médico e o tratamento regular que o bebê precisa ter durante o tempo em que estiver no abrigo.
A equipe do g1 tentou contato com a Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro, mas até a última atualização desta reportagem não teve retorno sobre o acolhimento do bebê.
Além do filho de 2 anos, Patrícia é mãe de outro menino, esse com 9 anos, fruto do relacionamento com o engenheiro 💥️Paulo da Silva e Souza Penna de Moraes.
Parentes do filho mais velho de Patrícia contaram ao g1 que os menores sofriam de negligência e tortura psicológica. Segundo 💥️Carina Penna, tia do menino de 9 anos, um ex-namorado de Patrícia disse que ela deixava o filho sem comer, não se preocupava com a escola e passava o dia no telefone.
Assim como a tia paterna, a avó do menino, mãe de Patrícia, também demonstrava muita preocupação com as condições que a filha oferecia para o neto. As duas juntas decidiram procurar o Conselho Tutelar para denunciar a 💥️suspeita de maus-tratos.
A denúncia sobre possíveis maus-tratos contra o filho mais velho de Patrícia também foi levada à Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav). Na unidade, os relatos apontavam para:
A mulher presa com o companheiro sob a suspeita de sequestrar e internar a mãe à força em uma clínica psiquiátrica tem uma extensa ficha policial.
Patrícia de Paiva Reis responde a cinco processos por calúnia, estelionato, extorsão e furto em veículo, entre 2023 e 2023.
Ela também é investigada em dois processos, nas delegacias do Catete e do Leblon, sob suspeita de falsas acusações contra ex-namorados enquadrados na Lei Maria da Penha.
Um deles foi exposto em uma rede social de Patrícia em uma campanha contra a violência doméstica. A polícia, entretanto, suspeita que as acusações sejam inverídicas e que Patrícia chegava a enviar cartas para si mesma como se fosse de ex-companheiros descumprindo medidas protetivas.
Além disso, Patrícia já tinha tentado internar a mãe, pelo Samu, em 27 de janeiro. Mas o plano não deu certo. A equipe não constatou nada de errado com Maria Aparecida.
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