Governo vai incentivar contratação e abertura de negócios de inscritos no CadÚnico, diz ministro

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias — Foto: Reprodução/GloboNews 1 de 1 O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias — Foto: Reprodução/GloboNews

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias — Foto: Reprodução/GloboNews

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou nesta quinta-feira (2) que o governo federal usará a base de inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), um banco de dados que é a porta de entrada de famílias de baixa renda em programas federais, para criar um “sistema de inclusão socioeconômico” a fim de alavancar a contratação ou impulsionar a criação de negócios de brasileiros de baixa renda.

“Vamos desafiar o setor público e privado para abrir oportunidades para esse público do cadastro único por um emprego ou por um negócio, empreendedorismo, tirar pessoas da situação da miséria e da pobreza. Trazer gente, o máximo possível, para a classe média”, disse o ministro em entrevista à 💥️GloboNews.

Segundo ele, o programa está previsto na medida provisória, editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta, que institui o novo Bolsa Família. O sistema, afirmou Dias, será “integrado” com ministérios, o setor privado e estados e municípios.

Wellington Dias afirmou que a iniciativa será possível com a melhoria da coleta de dados dos brasileiros inscritos no CadÚnico, um compromisso firmado pela pasta ainda em fevereiro.

Com as correções no cadastro, o ministro disse que será possível promover uma “estratificação das pessoas” por grau de instrução e experiência de trabalho, além de criar um planejamento com cada família.

A partir desse planejamento familiar, apontou Dias, será possível construir pactos com redes de supermercados e os setores de turismo e público, por exemplo. “Nós vamos fazer uma pactuação, um pacto contra a fome e um pacto pela inclusão socioeconômica”, disse.

“[Vamos] garantir que a gente tenha a contratação. Não é um negócio que eu estou tirando um coitadinho, não. Estou falando de coisa, de compromisso social com capacidade. São pessoas capacitadas”, explicou.

O sistema de inclusão social também terá foco no estímulo à abertura de negócios de inscritos no CadÚnico. De acordo com Wellington Dias, isso será possível com a criação de um fundo garantidor.

“É um fundo garantidor, que a gente tá trabalhando, uma pactuação com a rede bancária. A rede bancária é obrigada a aplicar 2% para pequenos negócios. E aqui a gente quer direcionar com o público do Cadastro Único”, disse.

“[Vamos] estimular de um lado, o ministro Fernando Haddad fazer a economia crescer, mas do outro lado ter também uma ação direta a partir do Cadastro Único, porque senão as oportunidades surgem e essas pessoas não entram”, declarou.

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