Polícia Civil vai investigar se capivara encontrada morta na Lagoa Rodrigo de Freitas foi alvo de pedradas

Capivara que vive na Lagoa Rodrigo de Freitas é encontrada morta; suspeita é que tenha sido atacada com pedradas — Foto: Reprodução/ TV Globo 1 de 1 Capivara que vive na Lagoa Rodrigo de Freitas é encontrada morta; suspeita é que tenha sido atacada com pedradas — Foto: Reprodução/ TV Globo

Capivara que vive na Lagoa Rodrigo de Freitas é encontrada morta; suspeita é que tenha sido atacada com pedradas — Foto: Reprodução/ TV Globo

A Polícia Civil vai investigar a morte de uma capivara na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, na semana passada. O corpo de Margarida, como era chamada a fêmea que vivia na região, foi encontrado na sexta-feira (3). A suspeita é que ela tenha sido atacada com pedradas.

A investigação da morte da capivara foi aberta nesta segunda (6) pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). A informação foi confirmada ao g1 pelo delegado titular, Wellington Vieira.

De acordo com o biólogo Mário Moscatelli, que atua na proteção dos animais e do sistema de lagoas da cidade, eram 8 capivaras circulando pela região há dois anos. Atualmente são apenas duas.

“Há dois anos, tínhamos esse número: o casal, Margarida e Armando, e mais seis filhotes. Os filhotes cresceram e, progressivamente, no ano passado, alguns desapareceram, não tivemos informação de para onde esses animais foram e outros foram encontrados mortos. Atualmente só contamos com o Armando e a Judite, uma outra fêmea”, disse Moscatelli.

O biólogo conta que os animais recebem nomes para serem identificados e facilitar o monitoramento das capivaras que circulam pela região da Lagoa Rodrigo de Freitas.

Em entrevista ao RJ1 de sábado (4), Moscatelli afirmou que a capivara já tinha sido alvo de agressões anteriormente.

“Pelas versões que temos recebido, foi morta a pedradas. As informações que tivemos dos comerciantes levam a isso. Inclusive, essa capivara já tinha sido apedrejada”, contou Moscatelli.

Uma equipe da Comlurb, empresa de limpeza urbana da cidade do Rio, retirou o corpo do animal das águas.

É possível chegar perto dos animais no local. Algumas regiões da lagoa foram cercadas por Moscatelli, com o apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Rio de Janeiro para evitar os problemas causados pelas reações dos animais quando se sentem ameaçados.

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