Pedrinho Matador foi condenado por 20 vezes no Tribunal de Justiça de São Paulo; não foram revelados os crimes cometidos

Pedrinho Matador em entrevista ao Fantástico em 1996 — Foto: Reprodução/TV Globo 1 de 4 Pedrinho Matador em entrevista ao Fantástico em 1996 — Foto: Reprodução/TV Globo

Pedrinho Matador em entrevista ao Fantástico em 1996 — Foto: Reprodução/TV Globo

Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador, teve 20 condenações no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de acordo com dados obtidos pelo 💥️g1 junto ao órgão. Pedrinho, de 68 anos, foi assassinado em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, em frente à casa de familiares neste domingo (5).

De acordo com o Tribunal de Justiça, ainda não é possível informar quais crimes foram cometidos por Pedrinho, porque os processos muito antigos e estão arquivados.

Ainda de acordo com o TJ-SP, ele esteve preso por cerca de 28 anos. O primeiro período foi entre 1985 e 2007, quando recebeu indulto. Os crimes foram cometidos entre 1973 e 1990. Em 2011, ainda segundo o TJ-SP, Pedrinho voltou a ser preso e cumpriu pena até 2017.

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O caso é investigado pelo Setor de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP) de Mogi das Cruzes. Até o momento, ninguém foi preso e a Polícia Civil busca identificar os assassinos de Pedrinho.

Pedrinho Matador em imagem de arquivo de 1996 — Foto: Reprodução/ Fantástico 2 de 4 Pedrinho Matador em imagem de arquivo de 1996 — Foto: Reprodução/ Fantástico

Pedrinho Matador em imagem de arquivo de 1996 — Foto: Reprodução/ Fantástico

Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador, foi assassinado a tiros e teve o pescoço cortado, de acordo com o boletim de ocorrência. O assassino em série, de 68 anos, foi morto na calçada em frente à casa de familiares na manhã deste domingo (5), em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.

Segundo o boletim de ocorrência, policiais militares foram acionados após serem informados de disparos de arma de fogo na Rua José Rodrigues da Costa, no bairro Ponte Grande, que uma pessoa teria sido atingida e que os suspeitos teriam fugido em um carro preto. Em outro chamado, a PM foi informada que o veículo teria entrado na Estrada da Cruz do Século. Os policiais foram até o local e encontraram o carro abandonado, com munição de pistola aparentemente intacta no assoalho.

'Pedrinho Matador' foi morto a tiros na manhã deste domingo (5), em Mogi das Cruzes — Foto: Basílio Magno/TV Diário 3 de 4 'Pedrinho Matador' foi morto a tiros na manhã deste domingo (5), em Mogi das Cruzes — Foto: Basílio Magno/TV Diário

'Pedrinho Matador' foi morto a tiros na manhã deste domingo (5), em Mogi das Cruzes — Foto: Basílio Magno/TV Diário

De acordo com depoimento de uma familiar à polícia, por volta das 8h30 deste domingo um carro preto trafegando na via. Mais tarde, às 9h50, Pedrinho estava sentado em uma cadeira em frente à casa dela quando o mesmo veículo parou na rua e, então, duas pessoas, armadas, desceram do carro. Um dos homens, que utilizavam máscaras, teria dito "não é nada com você, não. Pega sua filha e entra para dentro".

Na sequência, os dois efetuaram os disparos contra Pedrinho. Um dos suspeitos, com uma faca de cozinha, perfurou a garganta da vítima, que já estava caído. Após a ação, os criminosos voltaram para o carro e fugiram e uma outra pessoa surgiu no portão da casa gritando que havia chamado a polícia.

O celular de Pedrinho foi coletado pela equipe do Setor de Homicídios de Mogi das Cruzes. Já o carro encontrado pela PM e um galão encontrado próximo do veículo foram apreendidos.

A Polícia Civil requisitou o Instituto de Criminalística e a perícia também foi encaminhada para o local. O caso foi registrado como homicídio qualificado. Até o momento, ninguém foi preso.

Carro em que suspeitos de atirarem em Pedrinho Matador foi abandonado durante fuga — Foto: José Antonio de Assis/TV Diário 4 de 4 Carro em que suspeitos de atirarem em Pedrinho Matador foi abandonado durante fuga — Foto: José Antonio de Assis/TV Diário

Carro em que suspeitos de atirarem em Pedrinho Matador foi abandonado durante fuga — Foto: José Antonio de Assis/TV Diário

Pedrinho Matador conta que sua primeira vítima foi o prefeito de Santa Rita do Sapucaí, cidade localizada no Sul de Minas Gerais, após seu pai ser demitido da prefeitura, segundo ele, “sem direito a nada”. O caso não está em registros oficiais da polícia.

Em 1996, em entrevista exclusiva exibida no Fantástico, três anos antes de ser libertado e confessar que iria continuar a matar quando saísse da prisão, Pedrinho disse que matava por prazer e vingança.

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