Irmão de torcedor em estado grave diz que pancadaria entre rivais só vai acabar quando houver punição séria

Jorge Luiz Ferreira, que está com o irmão Éder internado em estado grave, diz que só leis e punições sérias acabariam com a pancadaria entre torcedores — Foto: Reprodução/TV Globo 1 de 3 Jorge Luiz Ferreira, que está com o irmão Éder internado em estado grave, diz que só leis e punições sérias acabariam com a pancadaria entre torcedores — Foto: Reprodução/TV Globo

Jorge Luiz Ferreira, que está com o irmão Éder internado em estado grave, diz que só leis e punições sérias acabariam com a pancadaria entre torcedores — Foto: Reprodução/TV Globo

O irmão dele, Éder dos Santos Eliasar, de 38 anos, é um dos feridos graves da briga entre torcedores de Flamengo e Vasco nos arredores do Maracanã, no domingo (5). Segundo ele, só com mais rigor nas punições seria possível acabar com as frequentes brigas entre torcidas.

Bruno Macedo dos Santos, de 36 anos, que também tinha ficado gravemente ferido na pancadaria generalizada, morreu na tarde de segunda-feira (6). O enterro acontece às 16h30 desta terça no Cemitério de Inhaúma.

Das nove pessoas hospitalizadas, duas continuam internadas em estado grave no Hospital Souza Aguiar, no Centro: o vigilante Éder e o motoboy Carlos Henrique Silva Ferreira, de 34 anos.

Uma terceira pessoa, que não teve a identidade revelada, também segue internada em estado estável, no Souza Aguiar. Os demais feridos tiveram alta médica.

Já o promotor de vendas Ludvictor Wanbethoven, de 28 anos, torcedor do Vasco e e morador de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, está hospitalizado numa unidade de saúde particular, em São Cristóvão.

Jorge contou que, na tarde de domingo, ele e Éder estavam seguindo do Estádio de São Januário, em São Cristóvão, em direção ao Estádio do Maracanã, num grupo de torcedores do Vasco. 

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"No final de São Januário tem uma rua que desce para a Quinta da Boa Vista e outra que desce para a Mangueira. A maioria foi para a Mangueira. Os que desceram para a Quinta da Boa Vista bateram de frente com a torcida do Flamengo. Aí, eles estavam com paralelepípedos, pedras, paus, fogos", contou o torcedor.

Jorge lamentou que a violência entre torcidas de futebol seja uma regra.

 "É uma violência que não é de agora, né? Ainda mais Vasco e Flamengo, vem de muitos anos atrás. Se tivesse lei séria, pegasse quem bateu e ficasse atrás das grades para o resto da vida, aí sim as outras pessoas poderiam pensar em (não brigar). Mas infelizmente não vai acontecer nada. Quem bateu? Nunca vão pegar, entendeu? E assim vai no próximo clássico vai ter isso e o próximo vai ter também. E não vai acabar", disse. 

Briga entre torcedores de Vasco e Flamengo, no domingo (5), nos arredores do Maracanã. — Foto: JN 2 de 3 Briga entre torcedores de Vasco e Flamengo, no domingo (5), nos arredores do Maracanã. — Foto: JN

Briga entre torcedores de Vasco e Flamengo, no domingo (5), nos arredores do Maracanã. — Foto: JN

No domingo, antes do início da partida do Campeonato Carioca, torcedores protagonizaram cenas de selvageria no entorno do Maracanã. Além das vítimas, na confusão mais de cem ônibus foram depredados. A estação do metrê em São Cristóvão teve que ficar fechada por cerca de dez minutos. 

Apenas um agressor foi preso. A PM apreendeu cerca de 50 pedaços de madeira,  barras de ferro, bombas caseiras, fogos de artifício, soco-inglês e artefato explosivo.

Objetos apreendidos pela polícia no jogo do Campeonato Carioca — Foto: Divulgação 3 de 3 Objetos apreendidos pela polícia no jogo do Campeonato Carioca — Foto: Divulgação

Objetos apreendidos pela polícia no jogo do Campeonato Carioca — Foto: Divulgação

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