Após morte de capivara, autoridades discutem segurança para animais na Lagoa Rodrigo de Freitas
Capivara conhecida como Margarida, poucas semanas antes de ser encontrada morta — Foto: Arquivo pessoal/ Mário Moscatelli
Várias sugestões destinadas a aumentar a segurança das capivaras e outros animais que vivem na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, devem ser entregues pelo biólogo 💥️Mário Moscatelli ao subsecretário municipal de Biodiversidade, Helio Vanderlei, e ao responsável pela Patrulha Ambiental, coronel José Maurício Padrone, em uma reunião prevista para esta terça-feira (7).
A discussão acontece após a capivara conhecida como Margarida ser encontrada morta no local na semana passada. A suspeita é que ela tenha sido 💥️atacada a pedradas.
As ações têm como objetivo neutralizar potenciais incidentes causados pela ação humana e por cães sem guias. Entre elas está a instalação de cercas como as que já existem, com o apoio da Secretaria Estadual do Ambiente, em trechos do Parque dos Patins, na foz do Rio dos Macacos e na Fonte da Saudade. De acordo com o biólogo, a medida ajudou a reduzir problemas com a fauna local.
Estas novas cercas ficariam no trecho entre os parques da Catacumba e Cantagalo.
2 de 3 Corpo da capivara Margarida foi retirado por profissionais da Comlurb das águas da Lagoa Rodrigo de Freitas — Foto: Arquivo pessoal/ Mário Moscatelli
Corpo da capivara Margarida foi retirado por profissionais da Comlurb das águas da Lagoa Rodrigo de Freitas — Foto: Arquivo pessoal/ Mário Moscatelli
Outra sugestão é a instalação de placas informativas nos trechos com cercas, indicando que o local tem a presença de fauna nativa e que são necessárias ações de boa convivência, assim como a realização de campanhas educativas.
O documento também propõe a instalação de câmeras nos trechos protegidos pelo sistema de cercas.
Moscatelli também ressalta a necessidade de ser feita uma investigação sobre uma série de denúncias relacionadas à caça de animais na região, assim como a identificação dos criminosos e punição de acordo com a lei.
O biólogo destaca que o número de capivaras na região caiu muito nos últimos anos. Os animais monitorados recebem nomes para facilitar a identificação.
“Há dois anos, tínhamos esse número: o casal, Margarida e Armando, e mais seis filhotes. Os filhotes cresceram e, progressivamente, no ano passado, alguns desapareceram, não tivemos informação para onde esses animais foram, e outros foram encontrados mortos. Atualmente só contamos com o Armando e a Judite, uma outra fêmea”, disse Moscatelli.
Na última segunda (6), a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente 💥️instaurou uma investigação sobre o caso.
O corpo do animal foi retirado da Lagoa na última sexta-feira (3) pelos profissionais da Comlurb, a empresa de limpeza urbana do Rio de Janeiro.
3 de 3 Foto de arquivo: as capivaras Margarida e Armando, no Parque dos Patins, na Lagoa Rodrigo de Freitas — Foto: Arquivo pessoal/ Mário Moscatelli
Foto de arquivo: as capivaras Margarida e Armando, no Parque dos Patins, na Lagoa Rodrigo de Freitas — Foto: Arquivo pessoal/ Mário Moscatelli
Fotografias registradas na Lagoa Rodrigo de Freitas por Moscatelli mostram que Margarida não apresentava nenhuma anormalidade. Os registros mostram a capivara próxima dos humanos e nas águas.
“Sem qualquer problema até o dia em que foi morta”, afirmou o biólogo.
As imagens foram registradas em vários momentos nas últimas semanas, de acordo com Moscatelli.
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