Missa no Cristo lembra dois anos da morte do menino Henry Borel: ‘Meu filho está fazendo a diferença’, diz pai

Foi celebrada nesta quarta-feira (8) uma missa no Santuário Cristo Redentor em memória do menino Henry Borel, cuja morte completou dois anos.

O menino morreu aos 4 anos em decorrência de uma hemorragia interna por laceração hepática por ação contundente, segundo laudo do IML. Exames apontaram ainda 23 lesões no corpo do menino.

“Gostaria de estar aqui com meu filho, ele estava sendo criado para fazer a diferença. E está fazendo. Conseguimos uma lei que pune com rigor quem faz isso com crianças. Inclusive com quem é omisso com relação a violência com crianças”, disse 💥️Leniel Borel, pai do menino.

Missa pelos 2 anos da morte de Henry Borel — Foto: Reprodução/TV Globo 1 de 2 Missa pelos 2 anos da morte de Henry Borel — Foto: Reprodução/TV Globo

Missa pelos 2 anos da morte de Henry Borel — Foto: Reprodução/TV Globo

Henry morreu no apartamento onde morava com a mãe, 💥️Monique Medeiros, e o padrasto, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O casal é réu pelo crime de homicídio qualificado. O julgamento do caso ainda está em curso.

“Como pai, não queria estar aqui. Queria estar com ele vivo, rindo, brincando. Hoje, estamos lutando por uma Justiça justa, com a mesma proporcionalidade da brutalidade por que passou aquela criança indefesa de 4 anos. O Henry deixou um legado, uma lei que protege todas as crianças, que pune agressores e quem for omisso, seja médico, psicólogo e até o juiz. A expectativa que tenho todos os dias é que o caso vá a júri popular, que é a justiça mais justa que existe”, emendou Leniel.

A Lei Henry Borel, aprovada em maio do ano passado, alterou o Código Penal e tornou crime hediondo o homicídio contra menor de 14 anos. O texto também aumenta as punições para os crimes de injúria e difamação cometidos contra menores.

Um crime é considerado hediondo quando é praticado com crueldade e causa repulsa na sociedade. Neste tipo de infração, não cabe fiança, indulto ou anistia. Além disso, o acusado precisa cumprir o início da pena em regime fechado.

Há dois anos, depois de passar o fim de semana com o pai, o engenheiro Leniel Borel de Almeida, Henry foi deixado na casa da mãe, na noite do dia 7, um domingo.

De madrugada, Monique e Jairinho contaram que ouviram um barulho. Foram até o quarto onde o menino estava e o encontraram desacordado. Os dois alegaram que o menino sofreu um acidente e que estava "desacordado e com os olhos revirados e sem respirar". A criança foi levada pelo casal a um hospital particular.

Mas, segundo a direção do hospital, a criança já deu entrada sem vida, com lesões no crânio e várias manchas roxas pelo corpo. O caso foi relatado à polícia, que começou a investigar a morte suspeita.

Um mês após a morte de Henry, o padrasto e a mãe do garoto foram presos por suspeita de tentar atrapalhar as investigações. Segundo a polícia, Monique sabia das agressões do namorado, que foram descritas pelos investigadores como sendo chutes e golpes na cabeça.

Leniel, pai de Henry Borel, na missa em memória do filho — Foto: Reprodução/TV Globo 2 de 2 Leniel, pai de Henry Borel, na missa em memória do filho — Foto: Reprodução/TV Globo

Leniel, pai de Henry Borel, na missa em memória do filho — Foto: Reprodução/TV Globo

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