Shell, Equinor, TotalEnergies e outras companhias vão à Justiça contra taxa de exportação de petróleo
A Shell Brasil é uma das principais parceiras da Petrobras no pré-sal e a segunda maior produtora de petróleo do país, atrás da estatal (Imagem: REUTERS/Toby Melville)
Grandes companhias globais de energia como 💥️Shell, 💥️Equinor e 💥️TotalEnergies ajuizaram em conjunto um pedido de liminar junto à💥️ Justiça Federal contra a nova cobrança de imposto sobre exportação de 💥️petróleo do 💥️Brasil, anunciada na semana passada pelo 💥️governo federal, segundo documento judicial.
A taxa de 9,2%, criada por medida provisória, tem previsão de durar quatro meses e foi justificada pelo governo federal como forma de compensar decisão de manter parcialmente uma desoneração de impostos federais sobre a comercialização de 💥️combustíveis.
“A medida, que foi anunciada sem um diálogo significativo com a indústria, joga incerteza sobre novas decisões de investimentos, afetando a competitividade do Brasil no setor de Exploração e Produção & em que o Brasil tem um forte potencial geológico”, disse em nota a Shell Brasil.
A Shell Brasil é uma das principais parceiras da 💥️Petrobras no pré-sal e a segunda maior produtora de petróleo do país, atrás da estatal.
“O Congresso brasileiro poderá optar por interromper a vigência da cobrança deste imposto sobre exportação ou renová-lo para além dos quatro meses atuais. Portanto, ainda é cedo para se especular sobre os seus impactos potenciais”, acrescentou a companhia.
Repsol Sinopec e Petrogal, da Galp, também participaram da ação ajuizada pelas petroleiras.
Em paralelo, o Partido Liberal entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade com pedido de medida cautelar para a suspensão dos efeitos da medida provisória que criou o imposto, até o julgamento final da ação.
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