China volta a produzir porcos após impacto da peste suína africana
Criação de porcos em Fuyang, China (Imagem: REUTERS/Stringer)
A província do sudoeste de Sichuan, na China, principal do país na criação de porcos, está removendo algumas de suas restrições à produção de suínos para estabilizar a oferta, depois de uma epidemia de peste suína africana reduzir os rebanhos da nação.
Sichuan produziu mais de 65 milhões de porcos em 2017, de acordo com dados oficiais, ou mais de 9% do total do país.
No entanto, muitas criações foram afetadas pela peste suína africana, uma doença incurável que mata quase todos os porcos infectados, que continua a se espalhar pelo maior mercado de suínos do mundo.
O Departamento de Agricultura e Assuntos Rurais de Sichuan afirmou em um comunicado na segunda-feira que está estabelecendo “metas” para a produção de porcos na província, responsabilizando os prefeitos pela garantia de autossuficiência em carne suína.
Para atingir uma meta de 40 milhões de porcos por ano, as autoridades locais devem promover uma criação padronizada e moderna, além de ajudar os estabelecimentos que produzem 2 milhões de porcos ou mais por ano com a integração de unidades de ração e de instalações de abate, disse o comunicado publicado no website do departamento.
Além disso, deverão ser removidos quaisquer obstáculos a projetos em construção, permitindo a eles que sejam concluídos o mais rápido possível, acrescentou o órgão.
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