Mais uma grande redução de estoques nos EUA pode ajudar os preços do petróleo?
Essa notícia sacudiu o mercado, principalmente quem estava vendido a descoberto (Imagem: REUTERS/Vasily Fedosenko/File Photo)
💥️Por Barani Krishnan/ysoke.com
Até os touros mais convictos do 💥️ Seja qual for o caso, tudo agora é literalmente ventos passados. O que importa no momento é se a EIA anunciará outra retirada na semana terminada em 30 de agosto. Isso é o que os analistas esperam, uma vez que pode ter sido o último sinal de vigor dos motoristas norte-americanos, culminando no fim de semana antes do feriado do Dia do Trabalho, na segunda-feira. Se houver uma retirada, será que ela ficará perto da última ou pelo menos será “decente”, isto é, de dois milhões de barris ou mais, como se previa? As retiradas de estoque geralmente caem a partir do início de setembro. Mas existe a possibilidade de que continuem fortes por enquanto. Por exemplo, na penúltima semana de agosto de 2018, a EIA apurou uma queda de 5,8 milhões de barris. Nas quatro semanas seguintes, os estoques nos EUA continuarem apresentando quedas, perdendo cumulativamente 14,2 milhões de barris. Em 2017, as retiradas de Gráfico 60 Min WTI & Powered by TradingView O petróleo norte-americano West Texas Intermediate fechou com queda de cerca de 1%, a US$ 53,64 por barril, no dia 26 de agosto, um dia antes de o Instituto Americano do Petróleo (API) alertar os traders sobre a possibilidade de a EIA anunciar uma queda na ordem de 11 milhões de barris. Depois do boletim do API e a confirmação da EIA da maior parte desse número, o WTI se valorizou quase 2% em cada um dos três dias seguintes. Em seguida, com a chegada do fim de semana, o WTI despencou quase 3%, quando a China surpreendeu o governo Trump com tarifas retaliativas, após os EUA terem tomado medida semelhante. Os preços do WTI permaneceu a US$ 53,84, apenas 20 centavos mais alto do que uma semana antes. Isso prova que a guerra comercial e a recessão são os dois fatores principais que pesam sobre o mercado, de forma que até mesmo os maiores números de queda de estoques nos EUA podem ser completamente varridos pelo sentimento baixista que predomina no A superprodução da Organização dos Países Exportadores de Brent, referência mundial do petróleo, caírem abaixo de US$ 50 por barril, não seria demais supor que a Arábia Saudita e as forças combinadas da Opep fariam de tudo para “rebalancear” o mercado, como sugeriu o reino duas semanas atrás. Mesmo com a queda de agosto, o cartel prometeu manter 1,2 mbpd fora do mercado, embora só a Arábia Saudita tenha se esforçado mais. Ainda que o petróleo dispare com cortes mais fortes da Arábia Saudita, a probabilidade maior é que a guerra comercial e os temores de uma recessão dominem o sentimento do mercado. O que podemos ter são mais oscilações de mercado que ajudaram os traders de volatilidade nas últimas semanas.💥️A próxima retirada será satisfatória?
💥️Opep e Rússia não estão ajudando o mercado
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