Oi: Ações ordinárias sobem 0,62% e preferenciais caem 3,31%; BTG, Credit Suisse e Bradesco avaliam
Para o Bradesco BBI, “a reforma deve beneficiar muito a Oi”, fundamentando a “visão otimista com as ações” (Imagem: Reuters/Ricardo Moraes)
As ações ordinárias da 💥️Oi (💥️OIBR4) fecharam em alta de 0,62% nesta quinta-feira (12), negociadas a R$ 1,63. Já os papeis preferenciais (💥️OIBR3) caíram 3,31%, vendidos a R$ 1,17.
Diante da mudança na Lei das Teles no Senado, com alterações na regulação, 💥️Bradesco BBI, 💥️BTG Pactual e 💥️Credit Suisse avaliam o panorama do setor, bem como listam prognósticos para as principais empresas de telecomunicações.
Outras beneficiadas
Para o Bradesco BBI, “a reforma deve beneficiar muito a Oi”, fundamentando a “visão otimista com as ações” da companhia. Além da estatal, 💥️outras empresas devem ser beneficiadas, como 💥️Telefônica Brasil (💥️VIVT4), 💥️Claro e 💥️Tim (💥️TIMP3), na avaliação do banco.
“No geral, vemos a aprovação final da reforma das telecomunicações como marco importante no setor”, afirmam os analistas Fred Mendes e Flavia Meirelles, por permitir consolidação no mercado. A mudança diminui as incertezas no setor, não somente pela migração do regime de concessão para autorização, mas também por “permitir renovações de concessão”.
Tim namora a Oi?
O BTG Pactual 💥️avalia a possibilidade de fusão entre Tim e Oi. “A Oi é um ativo estratégico para os investidores que desejam entrar ou expandir a sua presença no mercado brasileiro”, afirmam os analistas Carlos Sequeira, Bernardo Teixeira e Osni Carfi.
O banco acredita que, devido as suas “ultra-sinérgicas” redes e serviços, uma fusão entre a Oi e a Tim tem sido especulada há muito tempo. ““Agora, com a reestruturação quase terminando e a nova lei de telecomunicações aprovada, as negociações de fusões e aquisições podem ganhar força novamente. Estimamos enormes sinergias com essa fusão, principalmente na forma de menor necessidade de investimentos operacionais”, explicam.
Eficiência
O Credit Suisse avalia que a Lei das Teles remove riscos legais e permitirá eficiência no setor de telecomunicações. “Os ganhos operacionais serão vistos mais adiante, no longo prazo, e podem ser compensados pelo capex (plano de investimentos)”, afirma o analista Daniel Federle.
“Uma operação de M&A (Fusões e Aquisições) envolvendo a Oi começa a se tornar mais provável”, afirma o banco.
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