Justiça retira um dos dois embargos ao depósito DRS2 da Alunorte, diz Hydro
A retirada do embargo não retoma o funcionamento da área, pois a refinaria ainda está sujeita a outro embargo ao depósito imposto pela Justiça em ação criminal paralela (Igor Brandão/Agência Pará/Agência Brasi)
A Justiça Federal em Belém (PA) levantou um dos dois embargos sobre a área de um novo depósito de resíduos sólidos (DRS2) da refinaria de alumina Alunorte, localizada em Barcarena, informou nesta sexta-feira a fabricante de metais norueguesa Norsk Hydro, que controla a unidade.
A retirada do embargo, porém, não retoma o funcionamento da área, pois a refinaria ainda está sujeita a outro embargo ao depósito imposto pela Justiça em ação criminal paralela, acrescentou a companhia. A Hydro espera que a decisão seja estendida ao segundo processo em breve.
“Esté é um passo importante em direção à retomada das atividades de instalação e comissionamento do depósito de resíduos sólidos DRS2”, disse em nota o vice-presidente executivo de Bauxita & Alumina da Norsk Hydro, John Thuestad.
Hydro, Alunorte e o Ministério Público Federal (MPF) haviam solicitado em conjunto no final de agosto a suspensão do embargo ao depósito DRS2.
“A Alunorte é a pedra fundamental da cadeia de valor do alumínio no Pará, e eu agradeço o apoio que temos recebido de nossos funcionários e dos stakeholders locais”, afirmou Thuestad.
Após operar por mais de um ano com metade de sua capacidade devido a restrições judiciais depois de acusações de despejos ilegais de efluentes não tratados, a Alunorte viu um dos embargos serem retirados em maio, o que permitiu iniciar um aumento da produção rumo aos níveis normais.
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