Dólar amplia queda contra o real em meio a expectativas de corte de juros nos EUA
Reforço em apostas de cortes de juros pelo Fed também compõe pano de fundo que dita cotação do dólar ante o real nesta sexta-feira (Imagem: Reuters/Chris Wattie/File Photo)
O 💥️dólar ampliava suas perdas contra o real nesta sexta-feira, tendo de pano de fundo 💥️dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos abaixo do esperado, reforçando as apostas de mais um corte de juros pelo 💥️Federal Reserve este ano.
Às 10:50, o 💥️dólar recuava 0,53%, a 4,0677 reais na venda.
Na mínima intradia, a moeda chegou a tocar 4,0591 reais, menor nível de meio de pregão desde 13 de setembro.
Na B3, o dólar futuro tinha queda de 0,45%, a 4,075 reais.
A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos foi moderada em setembro, com a💥️ taxa de desemprego caindo para perto da mínima de 50 anos de 3,5%, o que poderia atenuar as preocupações do mercado financeiro de que a economia possa estar à beira de uma recessão em meio a persistentes tensões comerciais.
“Em um primeiro momento, a leitura é baixista para o dólar. Há a continuidade de apostas em novos cortes de juros do Fed, que melhora a relação risco/retorno para se investir em mercados emergentes”, afirmou Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora.
Outras moedas pares do real, como rand sul-africano e peso mexicano, também se valorizavam contra o dólar, em dia em geral positivo para moedas emergentes.
As atenções se voltam agora para a fala do chairman do Fed, 💥️Jerome Powell, às 15h00 (horário de Brasília), para mais sinais sobre o posicionamento do banco central norte-americano diante dos novos dados dos EUA.
Segundo operadores, um notável aumento esperado de fluxo de recursos para o país, decorrentes dos leilões de petróleo, também ajudavam a pressionar o dólar contra o real.
Entre outubro e o início de novembro, o 💥️Brasil realizará três leilões de áreas de petróleo e gás, sendo dois no pré-sal, com expectativa de arrecadação superior a 110 bilhões de reais, caso todas as áreas sejam arrematadas.
“O mercado mensura que vai entrar bastante dólar no país e isso reduz a necessidade de comprar do BC a preços mais pressionados”, acrescentou Silva.
Nesta sessão, o 💥️Banco Central não vendeu nenhum contrato de swap reverso de oferta de até 10.500 contratos, assim como não vendeu dólares em leilão à vista, de oferta de até 525 milhões de dólares. Adicionalmente, a autarquia também realizará leilão de contratos de swap tradicional, para rolagem do vencimento dezembro de 2023.
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