ANP dá largada na maior temporada de leilões já feita no Brasil

ANP

O leilão mais esperado está programado para o início de novembro, que ofertará o excedente da cessão onerosa do pré-sal, estimado em até 15 bilhões de barris de petróleo (Imagem: Facebook)

Os leilões de óleo e gás da Agência Nacional de Petróleo (💥️ANP) que começam esta semana podem atrair gigantes que, em breve, vão explorar reservas na costa brasileira maiores do que as reservas da 💥️Noruega.

💥️Exxon Mobil, 💥️Chevron, 💥️BP, Royal Dutch Shell e 💥️Petrobras estão na disputa por blocos que serão oferecidos em três leilões no prazo de apenas quatro semanas. O governo procura arrecadar bilhões de dólares com os leilões e também atrair investimentos bilionários para aquecer a economia.

A primeira rodada começa na quinta-feira. Mas o leilão mais esperado está programado para o início de novembro, que ofertará o excedente da cessão onerosa do pré-sal, estimado em até 15 bilhões de barris de petróleo.

“Este é o mais atraente conjunto de áreas para petróleo já ofertado no Brasil”, disse Décio Oddone, diretor-geral da ANP, em entrevista. “O leilão do excedente da cessão onerosa é individualmente o maior leilão de área para produção de petróleo já feito no mundo.”

Confira um resumo dos três leilões:

16ª Rodada de Licitações, 10 de outubro

A 16ª Rodada de Licitações para a exploração em áreas das bacias de Campos e Santos segue o regime de concessão, estabelecido antes das descobertas do pré-sal. Mas alguns dos 36 blocos oferecidos poderiam potencialmente conter petróleo do pré-sal e atrair grandes produtores. Outros são mais adequados para empresas de médio porte, segundo o governo.

Será um leilão convencional em que o governo estabelecerá um bônus mínimo para a concessão, e as empresas farão lances. A oferta mais alta vence. Não há estimativa do governo para a quantidade de petróleo dos blocos.

Cessão onerosa, 6 de novembro

Petróleo Petrobras

O leilão mais esperado abrange quatro blocos: Búzios, Atapu, Itapu e Sépia (Imagem: REUTERS/Bruno Domingos)

É o leilão mais esperado. Os quatro blocos da disputa & Búzios, Atapu, Itapu e Sépia & estão em uma área prolífica que tornou o Brasil o maior produtor da América Latina. O fato de a Petrobras já estar produzindo na área aumenta a chance de o restante do óleo no reservatório poder ser recuperado.

Um estudo encomendado pela ANP e realizado pela Gaffney, Cline & Associates, de Houston, mostrou que a área pode conter mais de 15,1 bilhões de barris de petróleo recuperável. Isso não inclui os 5 bilhões que já estão sendo explorados pela Petrobras nos mesmos reservatórios. Em comparação, a Noruega possui cerca de 6,4 bilhões de barris de reservas provadas, de acordo com a US Energy Information Administration.

O grande potencial tem um preço elevado. As licenças para os quatro blocos vão totalizar R$ 106 bilhões. Além dos bônus fixos, os participantes do leilão terão que oferecer uma porcentagem da produção ao governo. As empresas que oferecem a maior porcentagem ganham a concessão. Os vencedores também precisarão assinar acordos com a Petrobras para compensar os investimentos já realizados na área.

Rodada do pré-sal, 7 de novembro

Cinco blocos serão oferecidos em outras áreas do pré-sal por um total de R$ 7,8 bilhões. O leilão também levará em conta o volume de produção que os vencedores estarão dispostos a compartilhar. Aram é o mais atrativo. Os campos de Cruzeiro do Sul, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava incluem áreas que já estão sendo exploradas e precisariam ser unificadas aos campos existentes. Produtores em blocos vizinhos são vistos como candidatos naturais a competir no leilão.

O que você está lendo é [ANP dá largada na maior temporada de leilões já feita no Brasil].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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