Telegram interrompe voluntariamente a venda dos tokens GRAM

O órgão regulador considera o token do Telegram um security, um título mobiliário e diz que a empresa não se registrou corretamente na ICO de 2018 (Imagem: Youtube)

Em uma resposta apresentada à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) na quarta-feira, o Telegram afirmou que concordou em parar de vender e entregar seus tokens Gram, e que a liminar de emergência do regulador na semana passada era injustificada. De acordo com a Coindesk.

O Telegram também escreveu na resposta de cinco páginas que os tokens Gram não constitui um título sujeito às leis de valores mobiliários dos EUA; “Uma teoria”, escreveram os advogados de defesa do Telegram, “que contraria o precedente de longa data da Suprema Corte, as próprias opiniões da SEC em relação a outras criptomoedas e o bom senso”.

As queixas da SEC estão centradas na campanha de ICO realizada em janeiro de 2018 como uma maneira de financiar seus negócios, que inclui o aplicativo de mensagens instantâneas e a blockchain da TON. O Telegram vendeu 2,9 bilhões de tokens em sua ICO, levantando mais de US$ 1,7 bilhão em financiamento. Além disso, 39 compradores dos EUA estavam envolvidos na ICO original, acumulando mais de 1 bilhão de Gram.

Durante o pré-lançamento estava previsto em contrato para a compra de tokens Gram que pessoas que estavam sob sanções dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, União Europeia ou Conselho de Segurança da ONU, não poderiam investir na oferta inicial de moedas.

A regra era aplicável aos familiares de tais pessoas, incluindo seus filhos, cônjuges, pais e irmãos. Países sob sanções, como Cuba, Irã, Crimeia, Coréia do Norte e Síria, também não poderiam participar. Leia mais aqui.

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