Transporte do futuro: líder de empresa chinesa não aconselha embarcar no setor
“Quero dizer a todos que querem entrar nesse mercado: não façam isso, vão desperdiçar seu dinheiro” (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)
O ex-professor universitário no comando de uma das empresas mais cruciais para o futuro do transporte manda um alerta para quem está de olho em seu setor.
“Quero dizer a todos que querem entrar nesse mercado: não façam isso, vão desperdiçar seu dinheiro”, disse Xu Kaihua, presidente da fornecedora chinesa de metais para baterias GEM. “Apenas os cinco maiores sobreviverão.”
A empresa, fundada em 2001 por Xu em Shenzhen, adotou um modelo de negócios abrangente que se tornou central para cadeias de suprimentos, desde minas de cobalto e níquel da 💥️África e 💥️Sudeste Asiático até motores da 💥️Volkswagen e 💥️BMW.
A presença diversificada da GEM inclui uma unidade na Indonésia, o que permitirá escapar da proibição de exportação de níquel imposta pelo país. E a empresa já é a maior recicladora global de metais a partir de baterias usadas.
A estratégia inseriu a GEM em um pequeno grupo de empresas chinesas, que incluem Zhejiang Huayou Cobalt e Jinchuan Group, cujo perfil relativamente discreto esconde seu significado coletivo para o futuro do uso de energia.
A GEM fabrica produtos químicos de alta pureza derivados de níquel, cobalto e lítio, que serão necessários em grandes quantidades durante a próxima década, diante da eletrificação das frotas de montadoras.
A GEM tem “uma posição única” na cadeia de fornecimento de baterias, disse Hans Eric Melin, fundador da consultoria londrina Circular Energy Storage, que visitou as instalações da empresa.
A empresa conseguiu alavancar “seu papel histórico como recicladora para se tornar uma das principais empresas de materiais de baterias.” A empresa também é a queridinha do mercado no setor: 11 dos 12 analistas pesquisados pela Bloomberg têm recomendação de compra para a ação da empresa listada em Shenzhen.
Em entrevista no início do mês em Yichang, província de Hubei, onde a empresa opera uma das 15 fábricas na China, Xu falou sobre um “sonho verde” que levou sua mudança da academia para o comércio.
“Quando você abre uma empresa, precisa ter uma visão. Entendi que, no final das contas, precisaríamos usar a reciclagem para resolver o problema de recursos limitados”, afirmou.
Xu, agora com 53 anos, se especializou em reciclagem de metais na Universidade Central do Sul, na província vizinha de Hunan. Seu objetivo é que a GEM colete e processe 30% das baterias descartadas de veículos elétricos da China, aproveitando o maior volume de unidades que retornarão à cadeia de suprimentos na próxima década.
“Agora todo mundo está falando sobre reciclagem de baterias, é um tópico muito popular, mas há poucos que conseguem fazer isso corretamente”, disse Xu.
A empresa conseguiu alavancar “seu papel histórico como recicladora para se tornar uma das principais empresas de materiais de baterias.” (Imagem: Pixabay)
A GEM tem “uma posição única” na cadeia de fornecimento de baterias, disse Hans Eric Melin, fundador da consultoria londrina Circular Energy Storage, que visitou as instalações da empresa.
A empresa conseguiu alavancar “seu papel histórico como recicladora para se tornar uma das principais empresas de materiais de baterias.” A empresa também é a queridinha do mercado no setor: 11 dos 12 analistas pesquisados pela Bloomberg têm recomendação de compra para a ação da empresa listada em Shenzhen.
Em entrevista no início do mês em Yichang, província de Hubei, onde a empresa opera uma das 15 fábricas na China, Xu falou sobre um “sonho verde” que levou sua mudança da academia para o comércio.
“Quando você abre uma empresa, precisa ter uma visão. Entendi que, no final das contas, precisaríamos usar a reciclagem para resolver o problema de recursos limitados”, afirmou.
Xu, agora com 53 anos, se especializou em reciclagem de metais na Universidade Central do Sul, na província vizinha de Hunan. Seu objetivo é que a GEM colete e processe 30% das baterias descartadas de veículos elétricos da China, aproveitando o maior volume de unidades que retornarão à cadeia de suprimentos na próxima década.
“Agora todo mundo está falando sobre reciclagem de baterias, é um tópico muito popular, mas há poucos que conseguem fazer isso corretamente”, disse Xu.
Reciclagem
Cerca de 39 mil toneladas de cobalto e 125 mil toneladas de níquel poderiam vir de baterias usadas até 2030, ajudando a compensar qualquer déficit na oferta minerada, de acordo com a BloombergNEF. Para o cobalto, esse volume atenderia a mais de 10% da demanda projetada. Até 2025, a GEM quer coletar 8,5 mil toneladas de cobalto e 19 mil toneladas de níquel de reciclagem.
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