Apple expande carteira digital na Europa e incomoda concorrência
As queixas contra a Apple surgem à medida que parlamentares e reguladores buscam restringir o poder de plataformas de tecnologia do Vale do Silício (Imagem: Unsplash/@medhatdawoud)
A carteira digital da 💥️Apple se expande na 💥️Europa em um momento em que reguladores investigam o avanço da gigante da tecnologia em serviços financeiros.
O problema está no papel da Apple como plataforma para outros serviços. O 💥️Spotify já enviou uma queixa a reguladores antitruste alegando que a Apple favorece seu próprio serviço de música. Agora, bancos e outros provedores de pagamentos dizem que a empresa concede ao serviço Apple Pay uma vantagem injusta ao limitar o acesso a um componente essencial dos iPhones.
“O acesso a interfaces técnicas agora é um fator competitivo importante para os sistemas de pagamento”, disse Kerstin Altendorf, porta-voz da Associação de Bancos Alemães. “As mesmas condições devem ser aplicadas a todos os participantes do mercado.”
As queixas contra a Apple surgem à medida que parlamentares e reguladores buscam restringir o poder de plataformas de tecnologia do Vale do Silício, como o 💥️Google e 💥️Facebook.
A responsável para questões antitruste da 💥️União Europeia, Margrethe Vestager, começou a investigar o Apple Pay, e reguladores antitruste da Holanda e da França também estão preocupados. Na 💥️Alemanha, uma lei que entra em vigor em 1º de janeiro pode forçar a Apple a ampliar sua tecnologia de pagamentos para concorrentes.
É um momento complicado para a Apple, que depende mais de serviços digitais como o Apple Pay para impulsionar o crescimento. Sua carteira digital já está vinculada a 900 bancos na Europa e a empresa planeja trabalhar com outros 1,5 mil. O andamento das atividades dependerá em parte da batalha pelo acesso à tecnologia do Apple Pay.
A Apple acredita “profundamente na concorrência”, afirmou em comunicado, e a empresa tentou tornar o serviço no “tipo de sistema de pagamento e carteira contínuo e conveniente que nossos usuários desejam e esperam”.
Os clientes também podem usar opções alternativas de pagamento móvel em aparelhos da Apple, onde as transações são processadas por meio de códigos QR em preto e branco em vez da tecnologia com chips NFC.
As preocupações de segurança podem interferir nessas alternativas baseadas em QR, usadas pela Twint, Payconiq International e outros rivais do Apple Pay.
Os códigos QR podem ser facilmente falsificados, de acordo com James Moar, analista da Juniper Research. “Realmente não vejo isso como uma concorrência viável para o Apple Pay na Europa neste momento”, disse.
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