Telebras desiste de conexão via cabo submarino de fibra ótica entre Brasil e Europa
O projeto interligaria as duas regiões com um cabo de capacidade de 40 terabytes (TB) por segundo
A 💥️Telebras (💥️TELB3; 💥️TELB4) desistiu de participar de um projeto de uso de conexão via cabo submarino entre o Brasil e a Europa por falta de recursos, informou a empresa por meio de um fato relevante enviado ao mercado nesta quinta-feira (26).
O projeto interligaria as duas regiões com um cabo de capacidade de 40 terabytes (TB) por segundo, que iria facilitar as comunicações telefônicas e de imagens entre diferentes pontos do território brasileiro e o continente europeu.
A empresa explicou que enviou um carta à parceira Ellalink Ireland para rescindir amigavelmente o contrato anunciado em 2 de janeiro de 2023.
O motivo para a desistência está no fato de que a Telebras foi incluída no “Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) em 2023, com status de empresa estatal dependente, apesar de todo os esforços despendidos pela Telebras para reverter esta situação”.
Com isso, a empresa ficou impossibilitada de assumir qualquer pagamento relativo ao projeto no ano de 2023.
“A Telebras aguardará a resposta da Ellalink acerca da proposta de rescisão amigável manterá informados seus acionistas, o mercado e o público em geral acerca do fato acima relatado, em especial, na hipótese de extinção do contrato”, conclui o texto.
Segundo o Ministério da Economia, por ser uma estatal, a Telebrás corre o risco de transferir indevidamente recursos públicos para minoritários privados (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)
Fechamento de capital
O 💥️Ministério da Economia recomendou na semana passada que a Telebrás 💥️realize uma oferta pública de aquisição de ações 💥️(OPA), com o objetivo de comprar os papéis detidos por minoritários e fechar seu capital. O parecer foi repassado à diretoria da estatal pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Telecomunicações.
Segundo o Ministério da Economia, por ser uma estatal, a Telebrás corre o risco de transferir indevidamente recursos públicos para minoritários privados.
Isto porque, quando a União injeta recursos na companhia, a fim de cobrir eventuais rombos, eles se transformam em receita e, no limite, contribuem para lucros que serão distribuídos aos acionistas.
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